quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Você acredita, ou já sentiu a presença de um fanstasma ? Do you believe, or ever felt the presence of a ghost?

Bom dia com muitos arrepios ovelhinhas !


Já sentiste uma presença fantasmagórica? 

A ciência tem a explicação!


As histórias de fantasmas e de presenças inexplicáveis têm-se repetido ao longo da história, juntamente com outras ocorrências que afetam os seres humanos e que parecem pertencer à esfera do paranormal.
A ciência há já muito tempo que tem tentado explicar alguns destes mistérios a partir de uma perspectiva racional.
 As investigações agora levadas a cabo por um grupo de cientistas, financiados entre outros, pela Fundação Nacional para a Ciência da Suíça, tentaram explicar a origem da sensação de uma presença fantasmagórica.

fantasmas

Já sentiste uma presença fantasmagórica?

Seguramente que já te acontece isso alguma vez: tens a sensação que há alguém ou algo próximo de ti, mas ao olhar não há realmente ninguém.
 Esta sensação de uma presença próxima que não se vê é o que deu origem à crença de existirem fantasmas.
Um dos casos mais surpreendentes e recentes foi explicado por Reinhold Messner ao descer a montanha de Nanga Parbat, que é uma das dez montanhas mais altas do mundo.
Messner explicou que durante a terrível e esgotante descida juntamente com o seu irmão, sentiu que havia um terceiro alpinista próximo deles.
Não o podia ver mas sentia a sua presença e assegura que estava ali fora do seu campo de visão, mas mantendo-se sempre à mesma distância embora não o visse.
 Evidentemente não havia ninguém a segui-los na montanha.
Os cientistas chamam a isto “sensação de presença” que em inglês corresponde à sigla FoP.
Foram realizadas múltiplas investigações sobre este tema e sabe-se que acontece em pacientes psiquiátricos e neurológicos, embora se desconheça a origem exata da alteração.
Também se constatou que as pessoas saudáveis as têm durante períodos de esgotamento físico, que foi o caso dos alpinistas anteriormente descrito.

presença fantasmagórica

Mas parece que a ciência finalmente descobriu a resposta.
Tudo terá a ver com uma alteração das sensações tácteis, motoras e de percepção de nós próprios.
Os cientistas definiram as zonas do cérebro responsáveis pela criação destas estranhas sensações.
 E aparentemente o cérebro não é capaz de interpretar alguns sinais que o corpo envia e procura no exterior a origem dos mesmos.
Foram feitas várias experiências em que interveio um sistema robótico que criou conflitos censório -motores que induziram “sensações de presença” (FoP) nos voluntários.
Apesar de não se saber como é desencadeado exatamente o fenômeno, sabe-se que afeta a zona temporoparietal, insular e especialmente a frontoparietal.
É o nosso próprio cérebro o responsável por esta “sensação de presença” ou que há um fantasma quando realmente não há nada, nem ninguém.
São apenas más interpretações do nosso cérebro em relação a estímulos do nosso corpo, mas que atribuímos a algo externo.
Estas investigações não são banais porque os cientistas esperam que sirvam de ajuda para avançar mais na compreensão do funcionamento cerebral que provoca as alucinações de que sofrem, por exemplo, as pessoas afetadas por esquizofrenia.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Por que o Aedes aegypti pode transmitir tantas doenças? Why can Aedes aegypti transmit so many diseases?

Bom dia ovelhinhas !

O tema hoje é muito sério, prevenção , conscientização, e união esta é formula para acabar com este vilão o assassino mosquito transmissor de tantas doenças . Milhões de pessoas nas ruas para pular o carnaval, use esta euforia, caia na folia e faça o bloco  cidade sem pernilongos !

A chegada

Vindo em navios da África na época de colonização, o Aedes aegypti encontrou no ambiente urbano um espaço ideal para sua proliferação e, desde então, vem se espalhando pelas regiões tropicais e subtropicais do planeta desde o século 16.



Segundo o Instituto Oswaldo Cruz, o Aedes aegypti foi cientificamente descrito pela primeira vez em 1762, quando foi denominado Culex aegypti. O nome definitivo veio em 1818, após a descrição do gênero Aedes.
Em território nacional, desde o início do século 20, o mosquito já era considerado um problema, e a principal preocupação era a transmissão da febre amarela. Ele foi erradicado, mas não demorou muito para voltar e se espalhar por aqui!
Atualmente, a erradicação é bastante improvável, pois o fato de usarmos muitos inseticidas químicos fez com que sejam selecionados os mosquitos mais resistentes, por isso, tende-se a diminuir ao máximo o uso de inseticida químico. 

 

Aedes aegypti, o agente eficiente

Conforme os infectologistas, entre os agentes de contaminação, o Aedes aegypti é o que tem a capacidade de transmitir a maior variedade de doenças.
Febre amarela, Febre do Mayaro, Febre do Nilo Ocidental e as nossas tão conhecidas dengue, febre chikungunya e zika vírus. Além dessas doenças, o Aedes aegypti também está ligado a males não tão comuns, do grupo flavivírus.
O fator que mais contribui para ele ser esse agente transmissor tão eficiente é a sua capacidade de se adaptar, além, da proximidade com o homem. Estudos mostram que ele também consegue se reproduzir com sucesso em água contaminada com matérias orgânicas.
Outra grande vantagem do Aedes aegypti em relação aos outros mosquitos é o fato de os seus ovos também poderem permanecer inertes em locais secos por até um ano, e, ao entrar em contato com a água, desenvolverem-se rapidamente – num período de sete dias, em média.
Tendo tudo isso em mente, bastam apenas 10 dias para que uma fêmea do mosquito Aedes aegypti nasça, desenvolva-se e se torne capaz de transmitir os vírus que causam a dengue, a febre chikungunya e o zika vírus. Na vida adulta, as fêmeas do mosquito picam pessoas e animais, pois precisam de sangue para gerar os ovos.



Vive em torno de 45 dias, mas é o suficiente para que um único mosquito possa infectar até 300 pessoas.
A fêmea pode colocar em média cem ovos de cada vez e, tendo em vista a rapidez deste ciclo, combater a proliferação do mosquito é fundamental, pois ela distribui os ovos por diferentes pontos. Se os ovos de um local forem destruídos, os outros ainda têm muitas chances de se desenvolverem.

 

O Aedes aegypti não é muito exigente

Quem vê esse monstrinho de, no máximo, 7 milímetros, não imagina tantos estragos, né?
Mas, como sabemos, seu histórico de doenças é assustador. Para impedir que o Aedes aegypti se reproduza, precisamos focar nossas ações de combate diariamente.
Bastam cuidados simples, mas que fazem toda a diferença.
Mantenha a caixa de água, tonéis e barris fechados com a tampa;
Limpe as calhas, removendo as folhas, galhos e outros objetos que possam impedir a passagem da água;
Não deixe acumular água da chuva sobre a laje;
Lave semanalmente tanques utilizados para armazenar água;
Encha os pratinhos dos vasos com areia;
Lave 1 vez por semana os vasos com plantas aquáticas;
Guarde as garrafas vazias de cabeça para baixo;
Entregue os pneus velhos no serviço de limpeza urbana ou guarde-os sem água e abrigados da chuva;
Coloque o lixo em sacos fechados e feche bem a lixeira.
 O mosquito da dengue também transmite chikungunya e o vírus zika.
Mobilize sua família e elimine a água parada, ajudando, assim, a combater os focos que podem virar criadouro do Aedes aegypti.

 


As larvas do mosquito só se desenvolvem em água limpa?

Não. Os ovos do mosquito também podem se desenvolver em água suja e parada, mas a preferência do Aedes é sempre por água limpa. Por isso, é importante acabar com qualquer reservatório de água parada, seja limpa ou suja.

 

Qualquer picada do mosquito transmite a doença?

Mentira. Para transmitir a doença é necessário que o mosquito esteja contaminado.  Cerca de metade das pessoas picadas não desenvolve a doença e 20 e 50% vão desenvolver formas subclínicas das doenças, ou seja, sem que apareçam sintomas. Em caso de dúvida ou qualquer suspeita, procure o posto de saúde mais próximo.

 


Apenas a fêmea pica?

Sim. A fêmea necessita do sangue em seu organismo para amadurecer seus ovos e dar sequência no seu ciclo de vida da espécie. Ela pode colocar até 500 ovos durante o seu tempo de vida, variando de 30 a 45 dias, tempo suficiente para picar até 300 pessoas.




Repelentes, velas de citronela ou andiroba combatem o mosquito ?

Não. Eles têm efeito indeterminado e temporário.

 

Água sanitária elimina o mosquito?

Verdade. A higienização das casas com água sanitária é um hábito que deve ser incorporado à rotina das famílias, considerando-se que 80% dos focos estão dentro de casa.
 

 



 

Lixo no lixo

Tenha um excelente lugar para descartar corretamente os seus materiais, tanto os que produz em casa quanto os resíduos secos, como móveis, eletrodomésticos e computadores.
Essa iniciativa evita de eles serem jogados nas calçadas e ruas dos bairros, onde acumulam água e, consequentemente, se tornam morada do Aedes (fazendo a íntima).
Agora, pratique e espalhe para a vizinhança as dicas para manter sua casa livre do mosquito e das doenças que ele transmite!


 

Cuidados Gerais

Prevenção/Proteção

  • Utilize telas em janelas e portas, use roupas compridas – calças e blusas – e, se vestir roupas que deixem áreas do corpo expostas, aplique repelente nessas áreas.
  • Fique, preferencialmente, em locais com telas de proteção, mosquiteiros ou outras barreiras disponíveis.
 

Cuidados

  • Caso observe o aparecimento de manchas vermelhas na pele, olhos avermelhados ou febre, busque um serviço de saúde para atendimento.
  • Não tome qualquer medicamento por conta própria.
  • Procure orientação sobre planejamento reprodutivo e os métodos contraceptivos nas Unidades Básicas de Saúde.
 

Informação

  • Utilize informações dos sites institucionais, como o do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais e municiais de saúde.
  • Se deseja engravidar: busque orientação com um profissional de saúde e tire todas as dúvidas para avaliar sua decisão.
  • Se não deseja engravidar: busque orientação médica sobre métodos contraceptivos.


O Aedes aegypti é um mosquito doméstico. Ele vive dentro de casa e perto do homem. Com hábitos diurnos, o mosquito se alimenta de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. A reprodução acontece em água limpa e parada, a partir da postura de ovos pelas fêmeas. Os ovos são colocados e distribuídos por diversos criadouros.
Em menos de 15 minutos é possível fazer uma varredura em casa e acabar com os recipientes com água parada – ambiente propício para procriação do Aedes aegypti.
 Veja as principais orientações:


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Cuidados dentro das casas e apartamentos

  • Tampe os tonéis e caixas d’água;
  • Mantenha as calhas sempre limpas;
  • Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
  • Mantenha lixeiras bem tampadas;
  • Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
  • Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
  • Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
  • Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa. 


area externa

Área externa de casas e condomínios

  • Cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas e de hidromassagem;
  • Limpe ralos e canaletas externas;
  • Atenção com bromélia, babosa e outras plantas que podem acumular água;
  • Deixe lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água;
  • Verifique instalações de salão de festas, banheiros e copa.

Denuncie focos do Aedes aegypti

Quando o foco do mosquito é detectado e não pode ser eliminado pelos moradores, como em terrenos baldios ou lixo acumulado na rua, a Secretaria Municipal de Saúde de sua cidade deve ser acionada para remover os possíveis criadouros.


Organize um mutirão de combate ao Aedes aegypti

A mobilização da sociedade é fundamental para vencer a luta contra o mosquito. Convoque sua família e seus vizinhos para essa batalha.













Eu contra o mosquito