Bom dia ovelhinhas !
Chame algum amigo em casa para beber.
Diga que comprou tudo e que
deseja embebedar-se.
Tudo o que precisará é de algumas garrafas de
cerveja com álcool e outras sem álcool.
Antes do amigo chegar, esvazie
as garrafas que contém teor alcoólico e encha-as com cerveja sem álcool.
É importante que o amigo não perceba que a garrafa tivesse sido aberta.
Agora aproveite.
Bebam juntos e em alguns momentos finja-se de
bêbado.
Depois de algumas garrafas com rótulo alcoólico, mas excipiente
sem álcool, conhecerás o efeito placebo.
O amigo provavelmente irá demonstrar perda de inibição, equilíbrio afetado e depoimentos que demonstram o quanto está bêbado.
Esse experimento pode ser feito em festas e o efeito será o mesmo.
Se
tudo for convincente, e o protagonista do experimento não demonstrar
que está enganando os convidados, ao final todos estarão bêbados sem
sequer uma gota de álcool.
É engraçado se ao final da festa, após todos os efeitos “do álcool
sem álcool”, você contar que não havia álcool nas bebidas.
O mais
provável é que não acreditem em você, e com certeza, você não irá
convencê-los do contrário.
Somente mais uma arma do placebo.
Efeito esquisito, não?
Quando se trata de medicamento, qualquer um sem valor terapêutico,
pode fazer as pessoas se sentirem melhor e serem curadas.
Tudo devido a
um “truque” que a mente prega, demonstrando que acreditar e esperar
efeito, gera efeito.
Muitas pessoas acreditam que o placebo seja apenas benéfico, mas na realidade ele pode ser muito prejudicial.
Acreditar é poderoso e ai está o problema de toda crença, principalmente de cunho religioso.
A fé inabalável pode formar radicais e levar a morte, quando por
exemplo, em casos em que a única maneira de curar é através da
transfusão de sangue, mas a crença impede.
Tudo em que se acredita sem investigar pode ser prejudicial.
Se uma
pessoa acredita em signos e lê seu horóscopo todos os dias, isso
influenciará, para o bem ou para o mal. Suponhamos que ela tenha lido
que em seu dia se decepcionará com alguém.
Essa pessoa sairá de casa
pronta para a decepção, encarando tudo o que será dito a ela, como uma
possível mentira.
Placebos não são só pílulas.
São creme, injeção, oração, medicina
alternativa, bebidas e podem ser até botões, tudo o que demonstre as
pessoas que elas estão no controle.
A falsa sensação de controle é o engate poderoso do placebo.
Deus é
placebo, pois é confortante e reconfortante, sendo a resposta para tudo o
que acontece e se sente.
As ferramentas do placebo, bem como as respectivas eficácias, dizem
respeito ao tamanho do que se faz uso.
Por exemplo, na indústria
farmacêutica, orientar o uso de duas cápsulas de 12 em 12 horas é mais
eficaz do que uma cápsula e usar injeções de placebo é muito mais eficaz
do que usar medicamentos orais.
Os efeitos variam até por demais
fatores, tais como, o medicamento mais caro tende a ser acreditado mais
eficaz.
Placebos azuis funcionam mais como calmantes, enquanto placebos vermelhos funcionam melhor como estimulantes.
O placebo pode viciar e ficar sem utilizá-lo pode retornar todos os
sintomas e causar crise de abstinência.
Tudo isso demonstra como nosso
cérebro está no controle de tudo e que o fato de acreditarmos em algo
faz toda diferença.
Aqui avalia-se a crença em Deus. Será que acreditar.
Nele não pode ser prejudicial?
Ouço de cristãos a dificuldade em servi-lo.
Obedecer as doutrinas religiosas é abster da verdadeira liberdade.
Não usar as roupas que gostaria, casar-se apenas uma vez sem
permissão para divorciar, deixar de frequentar lugares que em sua
concepção não é errado ou não assistir certos filmes por conter cenas
pecaminosas, é entregar-se as complicações do placebo Deus.
Nossa MENTE cria não só problema, mas também o medicamento (Deus) creio que a fé move montanhas .
O efeito placebo é um dos fenômenos mais estranhos e menos
compreendidos da fisiologia e psicologia humanas.
A maioria de nós já
experimentou ou ouviu falar nele: é a ideia de que podemos,
essencialmente, nos curar de doenças simplesmente porque acreditamos que
estamos sendo curados.
A
ideia de nós mesmos nos enganarmos a ter saúde prova que o cérebro é
realmente uma entidade extremamente poderosa
Embora faça sentido, de
uma forma estranha, que sejamos capazes de fazer isso, há certos
aspectos do efeito placebo que até mesmo cientistas e médicos não
conseguem explicar.
10 exemplos notáveis do efeito placebo:
9. Efeito placebo também ocorre entre cães e outros animais, gente do céu!
Empresas farmacêuticas empregam os mesmos procedimentos (testes duplos e cegos) em cães ao testar medicamentos para animais, como para humanos.
Em um estudo em particular, cães com epilepsia receberam ou uma medicação, ou um placebo.
O grupo do placebo reagiu de forma extremamente positiva.
Novos estudos com hamsters também revelam que a maioria dos animais tem algo semelhante ao efeito placebo, que entra em ação dependendo do ambiente e da energia corporal disponível.
Quando hamsters foram levados a acreditar que era inverno, seu sistema imunológico entrou em um estado mais dormente para preservar energia.
Esse mecanismo ajuda a explicar por que não podemos simplesmente nos recuperar, mas precisamos tomar uma pílula, seja qual for.
Em essência, nós precisamos de algum tipo de influência externa para iniciar a sequência de eventos que levam ao efeito placebo.
- Placebos mudam a interpretação da dor no cérebro
Foto: Google |
8. Embriaguez placebo, tudo é possível
Mulheres
geralmente ficam bêbadas mais facilmente que os homens, requerendo
menos álcool.Na verdade, para ficar embriagado não é necessário nenhum álcool.
Isso porque podemos simplesmente enganar-nos a pensar que estamos bêbados.
Pesquisas diferentes já descobriram que aqueles que acreditam ter bebido álcool (mesmo que a bebida fosse não alcoólica) se sentem bêbados e têm realmente o julgamento prejudicado.
Ou seja, se saem pior em testes simples e seu QI torna-se menor, como se estivessem realmente embriagados.
7. Onde você mora afeta o efeito placebo, ei reflita
Foto: Google |
Por
alguma razão, tendem a atribuir muito poder aos medicamentos que podem
ser injetados na veia (provavelmente porque foram condicionados a
respeitar o poder de injeções desde o nascimento). Europeus, por outro
lado, reagem de forma mais positiva a comprimidos de placebo do que
injeções.
Ou seja, fatores culturais influenciam fortemente a
maneira pela qual o efeito placebo se manifesta. Drogas de placebo
utilizadas em um estudo para o tratamento de úlceras funcionaram muito
melhor na Alemanha do que no Brasil.
Um teste de drogas para hipertensão
foi o menos reativo para as pílulas de placebo na Alemanha. Esses
fatores culturais são poderosos na formação das nossas esperanças, medos
e expectativas, de maneira que o efeito placebo se transforma quando
atravessa fronteiras.
6. Placebo ainda funciona mesmo que você saiba que é placebo
Foto: Google |
Toda
a premissa do efeito placebo é que os pacientes acreditam que estão
recebendo medicamento verdadeiro e são curados.
Mas, mesmo quando os
pacientes descobrem que estão recebendo uma droga falsa, ela ainda
funciona de forma eficaz, o que não faz nenhum sentido.
- Efeito placebo: mesmo quando os pacientes sabem que estão tomando remédios falsos, há efeitos positivos.
Depois de saber disso, cientistas esperam que os benefícios positivos do remédio diminuam ou pelo menos enfraqueçam nos pacientes.
Mas, pelo contrário, os efeitos positivos permanecem e muitos querem continuar a tomar a droga.
No futuro, isso poderia significar que médicos prescreverão pílulas de açúcar para pacientes com pleno conhecimento que estão tomando placebo.
Foto: Google |
5. É possível derivar efeito placebo através de infecções falsas de doenças não relacionadas
Um
grupo de médicos queria ver se as pessoas que sofriam de asma que
fossem infectadas com amarelão iriam sentir alívio nos seus sintomas.
Eles dividiram o grupo de doentes asmáticos em dois, infectaram um com ancilóstomo, e fizeram o segundo pensar que também tinha sido infectado.
O
grupo que tinha realmente sido infectado viu uma melhora.
O segundo
grupo, incrivelmente, também.
Isso demonstrou que as melhorias de ambos
os grupos foram resultado do efeito placebo.
A maior parte do grupo que
tinha sido infectado escolheu manter as infecções após terminar o
estudo, por causa das vantagens percebidas.
4. Placebo tem um gêmeo malvado chamado de “nocebo”
Foto: Google |
Assim
como as nossas expectativas sobre a eficácia de uma droga podem
influenciar a nossa reação a um placebo, uma expectativa de efeitos
colaterais pode levar-nos a experimentá-los também.
Isso tem se
manifestado em uma infinidade de formas, às vezes extremas, e ficou
conhecido como “nocebo”.
Um estudo notável documentou os efeitos
do nocebo na Itália, onde pessoas com ou sem intolerância à lactose
tomaram o que pensaram ser lactose (não era). 44% das pessoas com
intolerância e 26% sem intolerância desenvolveram sintomas de
desconforto gastrointestinal.
Como
se ter diarreia e estômago sem motivo algum não fosse ruim o
suficiente, imagine perder a fé em seu pênis normal por causa do que o
seu médico lhe disse.
O efeito nocebo lamentavelmente funciona em
pessoas que tomam medicamentos reais, como foi revelado por um estudo
realizado em homens que tomaram a droga finasterida para próstatas
aumentadas.
Metade foi informada pelo médico que disfunção erétil era um
possível efeito colateral, e a outra metade não. Do grupo que ouviu
sobre o efeito, 44% relataram disfunção erétil, em comparação com apenas
15% do grupo que não tinha sido informado.
Em
outro estudo, um paciente participando de um teste para medicação
antidepressiva engoliu 26 pílulas de placebo em uma tentativa de
suicídio.
Mesmo sendo completamente inofensivas, sua pressão arterial de
alguma forma caiu perigosamente.
3. Cor e tamanho afetam o efeito placebo
Foto: Google |
Nossa percepção de quão bem funciona uma pílula muitas vezes determina o quão bem ela realmente acaba funcionando.
Esta eficácia percebida é baseada em grande parte no tamanho, forma e cor da pílula.Pesquisadores descobriram que pílulas de placebo amarelas são as mais eficazes no tratamento da depressão, enquanto pílulas vermelhas levam o paciente a ficar mais alerta e acordado.
Comprimidos verdes ajudam a aliviar a ansiedade, enquanto pílulas brancas aliviam problemas estomacais, como úlceras.
Quanto mais pílulas de placebo as pessoas tomam, melhor, com as tomadas quatro vezes por dia sendo mais eficazes do que as tomadas duas vezes por dia.
Comprimidos que têm uma “marca” carimbada sobre eles também funcionam melhor do que pílulas que não têm nada escrito sobre elas.
Parece que nós somos superficiais até quando se trata de medicamentos falsos.
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2. Cirurgias placebo também são eficazes
Imagine
sofrer uma lesão que exige cirurgia e ser submetido ao procedimento, o
que resulta em um membro sem dor.
Agora imagine o médico lhe dizendo, um
mês depois, que não reparou nada durante a cirurgia, apenas lhe cortou e
lhe fez acreditar que um procedimento tinha ocorrido.
Isso é
essencialmente o que vem acontecendo em testes médicos, e os resultados
mostram que as cirurgias falsas podem ser tão eficazes quanto as reais.
A
melhor parte é, obviamente, que a cirurgia falsa é bem mais barata.
1. O efeito placebo ficou mais poderoso ao longo dos anos
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O efeito placebo foi observado pela primeira vez no final de 1700, mas suas verdadeiras implicações fisiológicas não foram realmente compreendias até a década de 1970.
Ainda assim, parece que, quanto mais
os médicos conduzem testes, mais poderoso o efeito placebo se torna.
Isso
pode ser resultado de nosso condicionamento social.
Humanos colocam
muita fé em profissionais médicos.
Conforme a tecnologia médica melhora,
a mortalidade diminui e a nossa fé na medicina se torna mais forte.
Tomamos conforto na rotina de ir ao médico, ser examinado, ir à farmácia
e começar a tomar pílulas. Esperamos nos curar e, ao longo do tempo,
essa expectativa tornou-se ainda mais pronunciada, conforme nossa fé na
ciência se fortaleceu.
Na Idade Média, teria havido pouca razão para ter
fé nos procedimentos médicos, já que a maioria das pessoas morria.
Hoje, nossa confiança nas drogas só deve crescer.
Com isto, o efeito
placebo cresce também.
A ação de todo remédio depende da forma como o corpo e a mente agem. Todo remédio, portanto, tem seu grau de placebo.
Pense comigo:
a pessoa entra em um lugar onde há um mago que "vê o futuro" a partir
da bola de cristal. O lugar é todo místico, o mago um esquisitão com ar
de sabe tudo. Ele senta, faz gestos estranhos e fala palavras "mágicas".
A pessoa se sente envolvida no clima... está criado o contexto de confiança, aceitação e expectativa positiva (ou negativa).
Na medicina "moderna", o médico ostenta seus títulos, fala pomposo, pede
inúmeros exames (úteis ou não), ou seja, cria-se um clima de que o
médico é bom, atencioso, consciencioso. Tudo para gerar a confiança,
aceitação e expectativa positiva. Se o médico não pedir muitos exames, o
paciente se decepciona e desfaz o clima propício ao efeito placebo.
(lembre sempre: o contexto é fundamental para aumentar a crença na mente
de que algo bom vai acontecer.)
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