A Segunda Bienal do livro de Guarulhos teve sua despedida domingo (14/08/22), no pavilhão Lilás teve uma roda de conversa com ele, o escritor Daniel Munduruku.
Daniel Munduruku |
Daniel Munduruku |
Na roda de Conversa: Literatura e resistência indígena abordou as manifestações da tradição e cultura dos povos indígenas por meio de suas narrativas, cantos, danças e artesanato – no Auditório Lilás.
Autografada levei a pequena porém muito valiosa a obra, Minha Utopia Selvagem.
Como quem faz literatura, Daniel Munduruku apresenta o Brasil dos brasileiros.
Em seu manifesto, pode-se ouvir os ecos de Mário Juruna em protesto. Para além de Getúlio, Jango, Brizola, Daniel sinaliza que inventar o Brasil do presente é fazê-lo com base em um Estado plurinacional. Uma nação de muitas nações, de todas as cores, das diversidades, berço esplêndido daquele que fez o Tapajós desaguar no Paraíba, e da antiga Guaypacaré, seu bem viver. É chegada a hora de realizar a esperança como projeto, um nacionalismo originário que, pela pedagogia do pertencimento, pode ensinar nossa brava gente a ser mais brasileira”.
– Raphael Crespo
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