Boa noite ovelhinhas sábado de chuva e bora escrever !
Segundo semestre de Pedagogia, cada dia mais esperançosa em projetos que estimule a galerinha a se dedicar cada dia mais ao aprendizado, vamos de criatividade na escola , invenções !
Ir para a escola está longe de ser a atividade preferida das crianças
e adolescentes, nessa idade, frequentar o colégio e enfrentar aulas
como Física e Química pode causar pesadelos entre os jovens e criançada.
Por isso, muitas escolas estão criando alternativas de tornar o
ambiente mais favorável e fazer com que os alunos sintam vontade de ir
pra lá, como essas 20 invenções inteligentes que deveriam existir em
todas as escolas do mundo:
O mundo em que vivemos se transforma em uma velocidade muito
superior à do sistema de educação tradicional. Por essa razão, o desafio
de propor formas de aprendizado efetivas para as próximas gerações
aumenta mais e mais a cada dia. Já que não sabemos exatamente o que o
amanhã nos reserva, como preparar os jovens para os desafios do
desconhecido?
A necessidade da inovação
Ken Robinson,
da Swanson Primary School, afirma que as crianças que começam hoje a
educação básica provavelmente só se aposentarão em 2065.
Isso mesmo:
2065!
E olha que já está difícil estimar o que pode acontecer nos
próximos 5 anos!
O interessante é que, por mais que seja assustadora
para alguns, essa imprevisibilidade dos acontecimentos pode ser motivo
de entusiasmo para outros.
O que nos espera?
Essa é uma das perguntas que as
mentes inovadoras mais se fazem ultimamente.
E é essa curiosidade sobre o
futuro uma das grandes responsáveis por conectar diferentes culturas,
indústrias e profissionais em todo o mundo, em um processo que não só
cria soluções, como apresenta novos questionamentos.
Por definição, a inovação é o processo que busca tornar nossas
vidas melhores.
Ela cria recursos que nos afetam nos mais diversos
aspectos, alterando a maneira como nos comunicamos, aprendemos e
pensamos.
E isso, consequentemente, modifica nossa visão sobre o mundo.
Muitas escolas acreditam que apenas levar computadores e outros dispositivos eletrônicos para a
sala de aula já está de bom tamanho em matéria de inovação.
Contudo, muito além de simplesmente incluir a
tecnologia
no dia a dia dos estudantes, é preciso inovar nos recursos pedagógicos,
de maneira a fazer com que se dê, de fato, um passo à frente na
educação dos alunos.
Uma série de dispositivos e serviços impulsionados pela
tecnologia estão revendo os limites de quem consegue aproveitá-los.
Segundo
James Flynn,
filósofo e pesquisador da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, os
índices de QI (Quociente de Inteligência) nunca foram tão altos mundo
afora.
Para o estudioso, isso está diretamente relacionado aos inegáveis
avanços na educação.
Apesar disso, ainda não somos capazes de
solucionar aqueles que continuam sendo os grandes desafios do século
XXI, como a desigualdade, a inacessibilidade à água potável e as
mudanças climáticas.
A revolução para a qual devemos trabalhar, antes de mais nada, é
a social.
Nisso está fundada a necessidade de uma educação que amplie o
entendimento dos estudantes sobre o mundo, dialogando com a tecnologia e
os avanços na ciência.
Tudo isso sem deixar de investir na humanização e
na ampliação individual da consciência.
Considerando um futuro cenário de
economia compartilhada,
os estudantes devem aprender a ser mais proativos e persistentes, além
de cada vez mais aptos a abraçar riscos.
Afinal, as carreiras mais
promissoras serão aquelas criadas pelas pessoas e para as pessoas.
Uma
educação inovadora deve promover o diálogo entre as necessidades da
sociedade que nos cerca e as possibilidades tecnológicas para resolver
problemas.
Além de enfrentarem os desafios de um país marcado pela
desigualdade social, escolas inovadoras ainda devem empoderar as
crianças, dando a elas voz, repassando-lhes responsabilidades e atraindo
os pais e a comunidade para perto.
Se os gestores de uma instituição de
ensino percebem que um estudante tem se ausentado, é papel deles
comunicar a
família e elaborar soluções para que o aluno seja recebido no ambiente escolar com regularidade.
A motivação dos alunos também é um fator relevante.
Segundo
Tião Rocha,
antropólogo e educador do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento
(CPCD), em Belo Horizonte, o aprendizado pode se tornar uma brincadeira
constante, em que os alunos se envolvem lucidamente na aquisição do
conhecimento.
Escolas inovadoras também precisam revolucionar o modelo
de aulas, fazendo com que professores
desçam do tablado para fazer a mediação entre os alunos e a construção ativa do conhecimento.
As principais metodologias
Alguns métodos que já se consolidaram em escolas de Pedagogia
em todo o mundo têm atingido resultados satisfatórios para uma educação
mais inovadora em nosso país.
Vamos conhecer brevemente alguns deles?
Método Pestalozzi
No método Pestalozzi, acredita-se que, no lugar de dar as
respostas prontas para os alunos, é preciso encorajá-los a descobri-las
por si mesmos. Isso ajuda os estudantes a aprenderem a observar,
imaginar, julgar e raciocinar de forma autônoma.
Método Montessoriano
Criado por Maria Montessori, o método entende que é a
curiosidade natural da criança que a leva a aprender, desde que ela
esteja em um ambiente satisfatoriamente instigante.
Por isso, o espaço é
preparado de forma que a criança tenha fácil acesso a livros,
brinquedos e outras ferramentas pedagógicas, a fim de também
incentivá-la a preservar a ordem.
Essa prática, que é um dos pilares do método, tem por objetivo
colocar em exercício a autonomia do ser em formação, razão por que
também aposta na realização de trabalhos manuais e privilegia
experiências de contato concreto com a realidade aos conceitos
abstratos.
Método Harkness
O método Harkness transforma a sala de aula em um espaço de
conferência, proporcionando a interação.
Os estudantes se sentam em
volta de uma mesa circular, configuração que desperta neles a
responsabilidade e o gosto por compartilhar suas descobertas com os
colegas.
Trata-se de uma alternativa às cadeiras enfileiradas,
estimulando o pensamento crítico e o senso de coletividade.
A inovação na prática
Quais são os desafios impostos pelas novas gerações para as
salas de aula?
Continuamos a ouvir o eco dessa pergunta, não é mesmo?
No
Brasil, algumas escolas já propõem respostas ideais para remodelar a
educação, fornecendo ferramentas para que os estudantes integrem
processos inovadores e adaptem seu modo de agir em um futuro repleto de
desafios.
Confira-as a seguir!
Gestão democrática
Com uma proposta de educação baseada na democracia, a
Poli teia Escola Democrática,
localizada na cidade de São Paulo, incentiva a gestão compartilhada e
horizontal, na qual tanto os alunos como os educadores são componentes
ativos.
Os estudantes opinam nas questões referentes ao currículo, nas
atividades pedagógicas a serem adotadas e assumem responsabilidade na
convivência com a comunidade escolar.
Para isso, a instituição faz assembleias semanais, reunindo
professores, alunos e funcionários para estabelecer regras de
convivência e dinâmicas de uso dos espaços e materiais.
Dessa forma, os
alunos identificam e compreendem melhor quais são os direitos, bem como
os deveres de cada membro da comunidade.
As assembleias também são um espaço para a resolução de
conflitos.
Os alunos envolvidos no conflito se sentam para conversar
junto de mediadores.
O problema é discutido abertamente e são propostas
soluções, que devem ser acompanhadas durante a semana para testar sua
eficácia.
Nessa escola, a instância máxima (e coletiva) de decisão é o
Conselho Escolar, composto por estudantes, educadores, funcionários,
pais e demais membros da comunidade.
Redefinição das regras
A neozelandesa
Swanson Primary School
institui uma política de valorização da criatividade e suspensão de
regras para a hora do recreio, deixando as crianças livres para
brincar como bem desejam, sem o controle dos adultos.
A ideia é confiar no senso de responsabilidade das crianças,
para assim cuidarem de si mesmas e aprenderem com os próprios erros.
O
experimento,
conduzido por universidades locais, deu certo!
Foram registrados menos
acidentes, menos casos de vandalismo e bullying.
Isso sem contar que a
concentração das crianças nas aulas aumentou, bem como a vontade de irem
à escola.
Reorganização dos espaços
Também em São Paulo, pequenas salas cederam espaço para 3 grandes salões.
A iniciativa foi da
Escola Municipal de Ensino Fundamental Desembargador Amorim Lima.
De acordo com os ciclos de formação (1º e 2º anos, 3º a 5º anos e 6º a
9º anos), os estudantes desenvolvem suas atividades em um mesmo
ambiente.
Os alunos se reúnem em grupos de 5 e fazem suas tarefas
diárias com a supervisão dos professores.
A diretoria da escola acredita
que, assim, alunos e professores trabalham em parceria, compartilhando o
espaço e as atividades pedagógicas.
Na escola, os estudantes recebem apostilas com roteiros de
pesquisa e cada um escolhe a ordem que deseja seguir. Até o final do
ano, todas as atividades que constam no roteiro devem ser cumpridas.
Os
alunos podem fazer pesquisas na biblioteca, na sala de informática ou
nos livros didáticos distribuídos pelo salão.
Assim, mesmo que estejam
em um mesmo grupo, não estão necessariamente no mesmo roteiro de
pesquisa.
De toda forma, com essa disposição, eles aprendem a trabalhar
em equipe, desenvolvendo assim o espírito de colaboração.
Formas de avaliação
Voltemos à Poli teia Escola Democrática.
Por lá, são 3 as
ferramentas usadas para avaliar o aluno: a pesquisa individual, o
relatório elaborado por professores em grupos de estudo e a
autoavaliação.
Com isso, o objetivo da instituição é fazer um
acompanhamento mais abrangente e efetivo dos estudantes, incentivando
sua autonomia e seus interesses individuais.
Já na Escola Municipal de Ensino Fundamental Desembargador
Amorim Lima, as avaliações são feitas em fichas de finalização,
preenchidas pelos estudantes ao final de cada roteiro e corrigidas pelo
respectivo tutor.
Os alunos também escrevem relatos pessoais sobre o
conteúdo estudado.
Segundo a diretoria da escola, o modelo adotado
aposta na autonomia do estudante, motivo por que é tão importante
conhecer o ponto de vista das crianças sobre o que aprendem.
Paixão dos estudantes
Na
Escola Concept,
presente em Ribeirão Preto e Salvador, crê-se firmemente que é a paixão
do aluno a responsável por definir como ele aprenderá.
O modelo está
centrado nesse princípio, que tem inspiração em escolas inovadoras ao
redor do mundo.
Lá, o professor não é visto como um profissional pronto.
A instituição considera que, assim como o aluno, ele está em constante
formação.
E é a consciência sobre sua condição de
aluno que veio antes
que o habilita a avaliar o próprio trabalho, entendendo seu papel na
preparação dos alunos para a vida.
O ensino é personalizado para extrair
o melhor de cada aluno.
Outra escola que se propõe a pensar o currículo de acordo com o interesse dos alunos é o
Instituto Lumiar,
também na cidade de São Paulo.
Lá, os estudantes são igualmente
valorizados enquanto protagonistas de seu desenvolvimento, sendo as
habilidades e os conteúdos trabalhados de forma contextualizada.
A
filosofia do instituto encara o currículo como algo vivo, que deve ser
construído e vivenciado em sintonia com as demandas e necessidades
coletivas e individuais.
Princípios espirituais
A
Universidade Viva Inkiri,
na cidade de Piracanga, na Bahia, está centrada em uma proposta de
transformação interna, de valorização da liberdade de escolha e da
criatividade.
Em uma realidade livre de quaisquer luxos, os professores
motivam o desenvolvimento dos alunos por meio da culinária e do
artesanato.
A Inkiri evita divisões de gênero e não impõe férias ou
feriados, porque a experiência escolar não é fatigante para justificar,
na concepção da instituição, a necessidade de descanso.
Vida além do vestibular
Você certamente já deve ter se deparado com um conteúdo tão
difícil e descontextualizado que se indagou sobre sua utilidade, certo?
Nessas ocasiões, é comum que a existência da matéria seja justificada
pura e simplesmente pelo fato de ser cobrada no
vestibular.
Contudo, você por acaso acha lógico (e justo) que uma dedicação de mais
de 10 anos à escola tenha como motivação exclusiva a realização de uma
prova?
Crianças aprendem os detalhes mais complexos sobre mitocôndrias
e o ciclo do carbono, mas não têm esclarecimento básico sobre sua
própria sexualidade, sobre
como gerenciar suas emoções
ou viver em sociedade.
A tabuada tem que estar na ponta da língua, mas
muitos adolescentes já iniciam a vida financeira fazendo dívidas.
Hoje,
portanto, muito mais importante que ter conhecimento, é saber aplicá-lo
de forma produtiva.
A escola não pode estar a serviço de formar
profissionais e conquistadores do mundo.
Ela deve
preparar seres humanos para a vida!
Pensar além do vestibular também ajuda os jovens a refletirem
mais sobre suas habilidades e seus potenciais para a carreira.
É comum
observarmos crianças que diziam querer ser artistas, bombeiros ou
professores se tornarem jovens que passam a considerar apenas a
Engenharia ou o Direito.
Nesses casos, sem desconsiderar o processo de
amadurecimento das escolhas ou fortalecer a crença em uma hierarquia
entre as profissões, algo pode ter acontecido em anos de trajetória
escolar para que os projetos da infância se tornassem
coisa de criança ou passassem a ser desmerecidos.
Aprendizado dentro e fora de sala
Os grandes pensadores da educação seguem nos ensinando que
aprender é um processo em que a sala de aula é o mundo!
Nesse sentido, o
conhecimento teórico deve servir como base para conceber e desenvolver
soluções práticas para problemas que fazem parte do cotidiano.
Especialmente hoje, em que dispositivos que cabem em nossas mãos abrem
janelas para um universo múltiplo, a concepção de que a figura do
professor (e, por extensão, a da escola) centraliza o saber está
completamente superada.
Como mais um exemplo dessa abordagem vivencial e ampliada da educação, a
Escola do Amanhã,
em Ribeirão Preto, surgiu em parceria com a School of Tomorrow, de
Dallas, com a intenção de implantar um projeto pedagógico de vanguarda
em nosso país.
Por lá, os conteúdos relativos à ciência são explorados
em oficinas de educação ambiental e informática, bem como em cursos de
robótica e laboratórios.
A arte também assume um papel relevante na formação dos alunos
da escola, sendo exercida em oficinas de sapateado, música, escultura,
pintura, circo e teatro.
As humanidades são trabalhadas em oficinas de
leitura e escrita, abordando atualidades e projetos de conhecimento para
desenvolver a autonomia do aluno.
Por fim, o cuidado com o corpo também
é tratado como essencial, fazendo com que os alunos aprendam a ter uma
vida mais saudável em aulas de judô, culinária, xadrez e futebol.
Os passos para chegar lá
Em comparação aos novos e híbridos métodos de aprendizagem, fica difícil ignorar a ineficácia da tradicional equação
quadro de giz + aulas expositivas,
que persistiu por centenas e centenas de anos. Como vimos nas
experiências de várias instituições, o relacionamento interpessoal vem
crescendo em importância no processo educativo, os limites da autoridade
estão sendo flexibilizados e o lúdico deixou de ser visto como sinônimo
de perda de tempo, indisciplina ou anarquia.
Com base nesses e outros
exemplos, quais ferramentas, condutas e processos podem ser usados para
inovar no ensino?
Flexibilidade de horários
Horários flexíveis permitem que o ensino seja organizado de
forma mais dinâmica, respeitando os diferentes relógios biológicos dos
alunos.
Assim, a escola pode oferecer a cada ao estudante o direito de
escolher em que horário quer iniciar sua jornada de estudo, conforme seu
tipo de rendimento, por exemplo.
Aprendizado e observação
O que os modelos de educação consolidados defendem é que o
professor conduza as lições sem dar espaço para que os estudantes emitam
suas opiniões, imprimam seu ritmo de aprendizado e desenvolvam suas
próprias habilidades.
Já vimos que, nesse aspecto, o método
Montessoriano investe em um espaço para que as crianças tenham todas as
condições para protagonizar seu aprendizado, enquanto o professor
observa o progresso.
Personalização da grade
É comum que os blocos convencionais de disciplinas não
funcionem para certos tipos de aluno, especialmente quando apresentam
dificuldade na matéria.
As
sextas-feiras flexíveis, instituídas em algumas escolas dos Estados Unidos, permitem que uma disciplina seja abordada durante todo o dia.
Nesses dias, os professores ajudam os estudantes a estudar e
identificar suas dificuldades, desenvolvendo o foco.
Muitos professores
acreditam ser mais fácil ensinar certos conteúdos por meio de uma
abordagem mais personalizada.
Em algumas unidades de ensino, os
estudantes chegam a passar uma semana inteira em uma só disciplina, o
que pode otimizar sua curva de aprendizado e aumentar seu grau de
familiaridade com determinado conteúdo.
Documentários e vídeos educativos
O uso de vídeos educacionais durante as lições têm transformado
o nível de engajamento dos estudantes, criando uma experiência de
aprendizado muito melhor ao deixarem os estudantes mais concentrados e
motivados.
Isso acontece porque existem conexões entre as habilidades de
retenção de informações, o conhecimento armazenado na memória e os
conteúdos visuais.
Além disso, os alunos são transportados para o
universo do tópico discutido, o que estimula os insights e a conexão com
conhecimentos prévios que podem contribuir para a discussão em grupo.
Investimento em pesquisa
Aplicar questões abertas ajuda os estudantes a agirem como
verdadeiros repórteres, investigando em busca de novos conhecimentos,
que originam novas perguntas.
Motivá-los a explorar a realidade em que
vivem faz com que se sintam menos intimidados diante dos desafios reais.
Uma excelente estratégia é usar dados reais, que façam diretamente
parte da realidade do aluno, em detrimento de inventar exemplos a serem
resolvidos.
Além disso, é importante transformar os estudantes em
sujeitos ativos, criadores, que possam se envolver na geração de novos
conhecimentos e soluções.
Foco em um projeto por vez
Nos métodos educacionais tradicionais, o aprendizado depende de
lições individuais e múltiplos projetos.
Contudo, focar em um único
projeto possibilita que o estudante reúna conhecimentos na forma de
questões direcionadas e avaliações do problema.
Problemas e soluções
Há 2 direções para a inovação: as que partem de problemas
existentes (problemas para solucionar) e as que encontram soluções para
problemas que ainda não existem, buscando tornar a vida mais fácil.
Ambos os caminhos ajudam os estudantes a pensar os problemas de
diferentes formas.
O primeiro propõe a identificação de um problema e
sua resolução, enquanto o segundo se aproxima da abordagem do
design centrado no ser humano, por meio da qual os profissionais focam no uso do sistema e os fatores humanos e ergonômicos que ele implica.
Elos entre os conhecimentos
No currículo tradicional, os estudantes vão de um conteúdo ao
outro muitas vezes sem estabelecer conexões com as habilidades e os
conhecimentos previamente adquiridos — inclusive, os de outras áreas.
Uma proposta para tornar esse processo mais natural e espontâneo é
ajudá-los a construir pontes entre os saberes, ressaltando as relações
entre eles.
Dessa forma, o aluno é provocado a desenvolver uma
perspectiva mais ampla sobre o que aprende, e, logo, pensar de forma
mais crítica.
Valorização do trabalho em grupo
No lugar de priorizar o trabalho individual, propor um problema
que todos os alunos possam resolver em conjunto é uma ação inovadora em
educação.
Assim, o conhecimento individual contribui para a resolução
colaborativa.
Reposicionamento do professor
O professor deve deixar seu papel de
especialista onisciente para abraçar o de
facilitador.
Assim, deve ajudar a trazer novos conhecimentos, de forma que os alunos
possam construir o saber em conjunto.
Ele é responsável pelo método que
aplica e deve se preocupar em criar técnicas e explorar recursos
diferentes para ensinar.
Em outras palavras: se o professor é a ponte
até o conhecimento, só o aluno é quem pode percorrê-la.
Crescimento com os erros
Ao invés de um ambiente rígido, em que erros são penalizados
com dureza, a sala de aula deve ser um espaço aberto para a
experimentação.
O
desafio do marshmallow
é, hoje, uma das atividades mais aplicadas em cursos e oficinas de
empreendedorismo. Ele mostra a importância de se construir protótipos
para aprender com os erros no início do projeto.
Tom Wujec, designer que aborda o desafio em uma
conferência do TED,
mostra como as crianças são mais bem-sucedidas no desafio que os
adultos.
O porquê disso?
O desencorajamento que os alunos sofrem ao
longo de sua trajetória escolar os levam a internalizar a ideia de que
não podem tentar e errar, passando a encarar o acerto mais como produto
de mágica ou brilhantismo do que como construção.
A inovação no ensino se alinha às capacidades extraordinárias
que as crianças têm de inovar.
São habilidades que, na maioria das
vezes, são desestimuladas em escolas rígidas, que desencorajam os alunos
a se relacionarem com seus contextos e a pensarem em soluções para os
problemas que vivem.
Os caminhos para a inovação, como vimos, são
vários.
É necessário que as escolas abram suas portas e mentes à
comunidade para uma gestão colaborativa, propondo-se à reinvenção
constante.
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01. A alternativa encontrada pros alunos não levarem as calculadoras embora: |
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02. Agora ficou fácil aprender sobre ângulos |
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03. Uma estação para carregar aparelhos eletrônicos |
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04. Armários que foram pintados como se fossem livros para incentivar a leitura |
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05. Esse ‘sensor de ruído’ na biblioteca muda de cor se o barulho ficar muito alto |
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06. Um quadro branco pra quem sempre tem ideias |
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07. Protegendo o seu skate |
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08. Nesta escola de culinária há espelhos em cima da mesa para que os alunos vejam o que o professor está fazendo |
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09. Incentivando a jogar coisas no lixo |
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10. A escada dos sonhos |
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11. Os alunos ganham fichas grátis para pegarem um livro |
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12. Uma engenhoca para transportar bebês em um campus |
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13. Pedras pintadas por alunos formam um caminho colorido no colégio |
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14. Transformaram esse corredor em um cenário de conto de fadas |
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15. Subindo e aprendendo |
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16. Máquina de venda automática vende material escolar neste colégio |
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17. Assentos para tornar as aulas mais relaxantes |
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18. Um excelente point da leitura. por Rafael d'Avila |
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19. Tobogãs na Universidade Técnica de Munique
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Sala de jogos e tecnologia
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Um grande abaraço feliz domingo , e acreditar na juventude para um futuro melhor é despertar a sede do aprender ! Zenaide dos Santos SA.
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