domingo, 17 de fevereiro de 2019

Alemanha cria ponte apenas para passagens de animais. Germany creates bridge only for animal passages.

Bom dia ovelhinhas !

Abençoados os seres que zelam por nossos animais !

A Alemanha continua sua trajetória rumo à excelência das suas políticas em favor dos direitos dos animais, vista por especialistas como uma das mais avançadas e progressistas do mundo.
Está previsto em lei a construção de mais de uma centena de pontes ecológicas suspensas, que permitem a passagem de animais acima de rodovias movimentadas.
Seres humanos que forem pegos cruzando essas pontes poderão pagar multa de € 35 (R$ 150).
O engenheiro florestal Gerhard Klesen passou uma década fazendo campanha para construir uma ponte somente para animais em uma autoestrada na cidade de Schermbeck, na Renânia do Norte, Alemanha.
Barreiras artificiais, como estradas, cercas e canais restringem o movimento natural dos animais, argumenta ele.
Isso limita a diversidade genética, o que, por sua vez, leva a um aumento das doenças e à redução do tempo de vida das espécies silvestres.
 As “pontes verdes” são projetadas para neutralizar esse efeito.








“A área de terra à leste da rodovia em Schermbeck é muito menor do que a do lado oeste”, diz Klesen.
Isso levou a uma diminuição na diversidade de espécies no lado leste, levando Klesen a lançar essa campanha, em 2009, que culminou na construção da “Ponte Verde”, como vem sendo chamada – a 35ª da Alemanha – inaugurada em 2012.
Conseguir os recursos para a construção da ponte foi uma tarefa árdua.
“As pontes custam muito dinheiro”, diz Klesen.
 No entanto, o código florestal alemão falou mais alto, obrigando os deputados do parlamento a cederem os recursos.
 Além disso, a campanha pró -animais do engenheiro recebeu uma ajuda financeira da Holanda.
“Eles estão muito à nossa frente”, disse Klesen sobre o governo holandês.
Com o financiamento federal, mais ajuda da União Europeia e da Holanda, a ponte foi erguida ao custo de € 7,2 milhões (R$ 30 milhões) e aberta aos animais.




“Geralmente, leva um ano até que um animal se atreva a atravessar uma área desconhecida”, disse Klesen. Mas os animais de Schermbeck são decididamente corajosos.
“Um veado atravessou a ponte apenas três dias depois de ser aberta”.
Outros seguiram o exemplo e dentro de alguns dias, os javalis também estavam fazendo a viagem.
Câmeras montadas ao longo da ponte capturaram uma grande variedade de criaturas, incluindo coelhos, raposas e morcegos, fazendo o seu caminho através do terreno especialmente projetado.
“Há tiras de areia exclusivas para insetos, bem como grama, arbustos e outras plantas que fornecem comida e abrigo para algumas criaturas menores”, disse o engenheiro.
Embora leve-se décadas para avaliar se a ponte conseguirá promover a diversidade genética e a saúde entre os animais, os efeitos em animais menores com menor tempo de vida podem ser estudados à curto prazo.


É provável que não percas muito tempo a pensar neste assunto, mas fica a saber que o simples facto de serem construídas pontes, túneis e outras passagens só para animais faz com que muitas espécies se mantenham vivas.
 Um esforço levado a cabo em alguns países e que tem resultados, até porque estima-se que só nos EUA morram cerca de um milhão de animais por ano quando tentam atravessar estradas.
A primeira construção do género ocorreu nos anos 1950 em França e é na Holanda que se encontra a maior das pontes para animais: a Natuurbrug Zanderij Crailoo.

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10 vias pensadas exclusivamente para os animais passaram para o outro lado da estrada.

1 – Ponte de caranguejos na Christmas Island

1 – Ponte de caranguejos na Christmas Island
Bored Panda

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2 – Passagem natural na Bélgica

2 – Passagem natural na Bélgica
Bored Panda

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3 – Túnel de tartarugas no Japão

3 – Túnel de tartarugas no Japão
Bored Panda

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4 – Passagem secreta para pinguins azuis na Nova Zelândia

4 – Passagem secreta para pinguins azuis na Nova Zelândia
Bored Panda

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5 – Passagem natural no Banff National Park, no Canadá

5 – Passagem natural no Banff National Park, no Canadá
Bored Panda

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7 – Ponte de corda numa autoestrada em Victoria, na Austrália

7 – Ponte de corda numa autoestrada em Victoria, na Austrália
Bored Panda

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8 – Túnel para ursos que passa debaixo de uma autoestrada no Canadá

8 – Túnel para ursos que passa debaixo de uma autoestrada no Canadá
Bored Panda

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9 – Passagem natural em Singapura

9 – Passagem natural em Singapura
Bored Panda

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          10 – Túneis de salamandras em New England, nos EUA

10 – Túneis de salamandras em New England, nos EUA



















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Assim como travessias para humanos, travessias para animais são essenciais para salvar a vida da fauna e evitar acidentes nas estradas.


Veja outras delas ao redor do mundo.



Túnel anfíbio  – Califórnia

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Montana – EUA

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Passagem elevada – Colorado – EUA

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Ecoduto – Holanda
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Passagem de elefantes – Quênia
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Ponte de esquilos – Longview, Washington

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Passagem para macacos – Bahia, Brasil

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Travessia animal – Holanda
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Travessia animal – New Jersey
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Travessia elevada – Banff National Park – Canadá

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Travessia elevada – Lago Keechelus
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Duto para salmões – Washington – EUA

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 Ponte para esquilos – Washington – EUA

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Passagem elevada para animais – Alberta, Canadá
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Passagem de gado – Victoria, Austrália
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Túnel de caranguejos – Ilha do Natal – Austrália

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Feliz domingo beijos


Estudando , aprendendo , relaxando olha as criatividades tudo em prol a educação ! Studying, learning, relaxing looks at creativity all for education!


Boa noite ovelhinhas sábado de chuva e bora escrever !


Segundo semestre de Pedagogia, cada dia mais esperançosa em projetos que estimule a galerinha a se dedicar cada dia mais ao aprendizado, vamos de criatividade na escola , invenções !

Ir para a escola está longe de ser a atividade preferida das crianças e adolescentes, nessa idade, frequentar o colégio e enfrentar aulas como Física e Química pode causar pesadelos entre os jovens e criançada.
Por isso, muitas escolas estão criando alternativas de tornar o ambiente mais favorável e fazer com que os alunos sintam vontade de ir pra lá, como essas 20 invenções inteligentes que deveriam existir em todas as escolas do mundo:

O mundo em que vivemos se transforma em uma velocidade muito superior à do sistema de educação tradicional. Por essa razão, o desafio de propor formas de aprendizado efetivas para as próximas gerações aumenta mais e mais a cada dia. Já que não sabemos exatamente o que o amanhã nos reserva, como preparar os jovens para os desafios do desconhecido?

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A necessidade da inovação

Ken Robinson, da Swanson Primary School, afirma que as crianças que começam hoje a educação básica provavelmente só se aposentarão em 2065.
Isso mesmo: 2065!
 E olha que já está difícil estimar o que pode acontecer nos próximos 5 anos!
 O interessante é que, por mais que seja assustadora para alguns, essa imprevisibilidade dos acontecimentos pode ser motivo de entusiasmo para outros.
O que nos espera?
Essa é uma das perguntas que as mentes inovadoras mais se fazem ultimamente.
E é essa curiosidade sobre o futuro uma das grandes responsáveis por conectar diferentes culturas, indústrias e profissionais em todo o mundo, em um processo que não só cria soluções, como apresenta novos questionamentos.
Por definição, a inovação é o processo que busca tornar nossas vidas melhores.
Ela cria recursos que nos afetam nos mais diversos aspectos, alterando a maneira como nos comunicamos, aprendemos e pensamos.
E isso, consequentemente, modifica nossa visão sobre o mundo.
Muitas escolas acreditam que apenas levar computadores e outros dispositivos eletrônicos para a sala de aula já está de bom tamanho em matéria de inovação.
Contudo, muito além de simplesmente incluir a tecnologia no dia a dia dos estudantes, é preciso inovar nos recursos pedagógicos, de maneira a fazer com que se dê, de fato, um passo à frente na educação dos alunos.
Uma série de dispositivos e serviços impulsionados pela tecnologia estão revendo os limites de quem consegue aproveitá-los.
Segundo James Flynn, filósofo e pesquisador da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, os índices de QI (Quociente de Inteligência) nunca foram tão altos mundo afora.
Para o estudioso, isso está diretamente relacionado aos inegáveis avanços na educação.
 Apesar disso, ainda não somos capazes de solucionar aqueles que continuam sendo os grandes desafios do século XXI, como a desigualdade, a inacessibilidade à água potável e as mudanças climáticas.
A revolução para a qual devemos trabalhar, antes de mais nada, é a social.
 Nisso está fundada a necessidade de uma educação que amplie o entendimento dos estudantes sobre o mundo, dialogando com a tecnologia e os avanços na ciência.
Tudo isso sem deixar de investir na humanização e na ampliação individual da consciência.
Considerando um futuro cenário de economia compartilhada, os estudantes devem aprender a ser mais proativos e persistentes, além de cada vez mais aptos a abraçar riscos.
Afinal, as carreiras mais promissoras serão aquelas criadas pelas pessoas e para as pessoas.
Uma educação inovadora deve promover o diálogo entre as necessidades da sociedade que nos cerca e as possibilidades tecnológicas para resolver problemas.

Além de enfrentarem os desafios de um país marcado pela desigualdade social, escolas inovadoras ainda devem empoderar as crianças, dando a elas voz, repassando-lhes responsabilidades e atraindo os pais e a comunidade para perto.
Se os gestores de uma instituição de ensino percebem que um estudante tem se ausentado, é papel deles comunicar a família e elaborar soluções para que o aluno seja recebido no ambiente escolar com regularidade.
A motivação dos alunos também é um fator relevante.
Segundo Tião Rocha, antropólogo e educador do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD), em Belo Horizonte, o aprendizado pode se tornar uma brincadeira constante, em que os alunos se envolvem lucidamente na aquisição do conhecimento.
 Escolas inovadoras também precisam revolucionar o modelo de aulas, fazendo com que professores desçam do tablado para fazer a mediação entre os alunos e a construção ativa do conhecimento.
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As principais metodologias

Alguns métodos que já se consolidaram em escolas de Pedagogia em todo o mundo têm atingido resultados satisfatórios para uma educação mais inovadora em nosso país.
Vamos conhecer brevemente alguns deles?
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Método Pestalozzi

No método Pestalozzi, acredita-se que, no lugar de dar as respostas prontas para os alunos, é preciso encorajá-los a descobri-las por si mesmos. Isso ajuda os estudantes a aprenderem a observar, imaginar, julgar e raciocinar de forma autônoma.
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Método Montessoriano

Criado por Maria Montessori, o método entende que é a curiosidade natural da criança que a leva a aprender, desde que ela esteja em um ambiente satisfatoriamente instigante.
Por isso, o espaço é preparado de forma que a criança tenha fácil acesso a livros, brinquedos e outras ferramentas pedagógicas, a fim de também incentivá-la a preservar a ordem.
Essa prática, que é um dos pilares do método, tem por objetivo colocar em exercício a autonomia do ser em formação, razão por que também aposta na realização de trabalhos manuais e privilegia experiências de contato concreto com a realidade aos conceitos abstratos.
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Método Harkness

O método Harkness transforma a sala de aula em um espaço de conferência, proporcionando a interação.
 Os estudantes se sentam em volta de uma mesa circular, configuração que desperta neles a responsabilidade e o gosto por compartilhar suas descobertas com os colegas.
 Trata-se de uma alternativa às cadeiras enfileiradas, estimulando o pensamento crítico e o senso de coletividade.
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A inovação na prática

Quais são os desafios impostos pelas novas gerações para as salas de aula?
Continuamos a ouvir o eco dessa pergunta, não é mesmo?
 No Brasil, algumas escolas já propõem respostas ideais para remodelar a educação, fornecendo ferramentas para que os estudantes integrem processos inovadores e adaptem seu modo de agir em um futuro repleto de desafios.
Confira-as a seguir!
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Gestão democrática

Com uma proposta de educação baseada na democracia, a Poli teia Escola Democrática, localizada na cidade de São Paulo, incentiva a gestão compartilhada e horizontal, na qual tanto os alunos como os educadores são componentes ativos.
Os estudantes opinam nas questões referentes ao currículo, nas atividades pedagógicas a serem adotadas e assumem responsabilidade na convivência com a comunidade escolar.
Para isso, a instituição faz assembleias semanais, reunindo professores, alunos e funcionários para estabelecer regras de convivência e dinâmicas de uso dos espaços e materiais.
Dessa forma, os alunos identificam e compreendem melhor quais são os direitos, bem como os deveres de cada membro da comunidade.
As assembleias também são um espaço para a resolução de conflitos.
Os alunos envolvidos no conflito se sentam para conversar junto de mediadores.
O problema é discutido abertamente e são propostas soluções, que devem ser acompanhadas durante a semana para testar sua eficácia.
Nessa escola, a instância máxima (e coletiva) de decisão é o Conselho Escolar, composto por estudantes, educadores, funcionários, pais e demais membros da comunidade.

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Redefinição das regras

A neozelandesa Swanson Primary School institui uma política de valorização da criatividade e suspensão de regras para a hora do recreio, deixando as crianças livres para brincar como bem desejam, sem o controle dos adultos.
A ideia é confiar no senso de responsabilidade das crianças, para assim cuidarem de si mesmas e aprenderem com os próprios erros.
 O experimento, conduzido por universidades locais, deu certo!
 Foram registrados menos acidentes, menos casos de vandalismo e bullying.
Isso sem contar que a concentração das crianças nas aulas aumentou, bem como a vontade de irem à escola.divisoria.png

Reorganização dos espaços

Também em São Paulo, pequenas salas cederam espaço para 3 grandes salões.
A iniciativa foi da Escola Municipal de Ensino Fundamental Desembargador Amorim Lima.
 De acordo com os ciclos de formação (1º e 2º anos, 3º a 5º anos e 6º a 9º anos), os estudantes desenvolvem suas atividades em um mesmo ambiente.
Os alunos se reúnem em grupos de 5 e fazem suas tarefas diárias com a supervisão dos professores.
A diretoria da escola acredita que, assim, alunos e professores trabalham em parceria, compartilhando o espaço e as atividades pedagógicas.
Na escola, os estudantes recebem apostilas com roteiros de pesquisa e cada um escolhe a ordem que deseja seguir. Até o final do ano, todas as atividades que constam no roteiro devem ser cumpridas.
 Os alunos podem fazer pesquisas na biblioteca, na sala de informática ou nos livros didáticos distribuídos pelo salão.
Assim, mesmo que estejam em um mesmo grupo, não estão necessariamente no mesmo roteiro de pesquisa.
De toda forma, com essa disposição, eles aprendem a trabalhar em equipe, desenvolvendo assim o espírito de colaboração.
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Formas de avaliação

Voltemos à Poli teia Escola Democrática.
Por lá, são 3 as ferramentas usadas para avaliar o aluno: a pesquisa individual, o relatório elaborado por professores em grupos de estudo e a autoavaliação.
Com isso, o objetivo da instituição é fazer um acompanhamento mais abrangente e efetivo dos estudantes, incentivando sua autonomia e seus interesses individuais.
Já na Escola Municipal de Ensino Fundamental Desembargador Amorim Lima, as avaliações são feitas em fichas de finalização, preenchidas pelos estudantes ao final de cada roteiro e corrigidas pelo respectivo tutor.
 Os alunos também escrevem relatos pessoais sobre o conteúdo estudado.
Segundo a diretoria da escola, o modelo adotado aposta na autonomia do estudante, motivo por que é tão importante conhecer o ponto de vista das crianças sobre o que aprendem.
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Paixão dos estudantes

Na Escola Concept, presente em Ribeirão Preto e Salvador, crê-se firmemente que é a paixão do aluno a responsável por definir como ele aprenderá.
 O modelo está centrado nesse princípio, que tem inspiração em escolas inovadoras ao redor do mundo.
Lá, o professor não é visto como um profissional pronto.
 A instituição considera que, assim como o aluno, ele está em constante formação.
 E é a consciência sobre sua condição de aluno que veio antes que o habilita a avaliar o próprio trabalho, entendendo seu papel na preparação dos alunos para a vida.
O ensino é personalizado para extrair o melhor de cada aluno.
Outra escola que se propõe a pensar o currículo de acordo com o interesse dos alunos é o Instituto Lumiar, também na cidade de São Paulo.
Lá, os estudantes são igualmente valorizados enquanto protagonistas de seu desenvolvimento, sendo as habilidades e os conteúdos trabalhados de forma contextualizada.
A filosofia do instituto encara o currículo como algo vivo, que deve ser construído e vivenciado em sintonia com as demandas e necessidades coletivas e individuais.
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Princípios espirituais

A Universidade Viva Inkiri, na cidade de Piracanga, na Bahia, está centrada em uma proposta de transformação interna, de valorização da liberdade de escolha e da criatividade.
Em uma realidade livre de quaisquer luxos, os professores motivam o desenvolvimento dos alunos por meio da culinária e do artesanato.
A Inkiri evita divisões de gênero e não impõe férias ou feriados, porque a experiência escolar não é fatigante para justificar, na concepção da instituição, a necessidade de descanso.
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Vida além do vestibular

Você certamente já deve ter se deparado com um conteúdo tão difícil e descontextualizado que se indagou sobre sua utilidade, certo?
 Nessas ocasiões, é comum que a existência da matéria seja justificada pura e simplesmente pelo fato de ser cobrada no vestibular.
 Contudo, você por acaso acha lógico (e justo) que uma dedicação de mais de 10 anos à escola tenha como motivação exclusiva a realização de uma prova?
Crianças aprendem os detalhes mais complexos sobre mitocôndrias e o ciclo do carbono, mas não têm esclarecimento básico sobre sua própria sexualidade, sobre como gerenciar suas emoções ou viver em sociedade.
 A tabuada tem que estar na ponta da língua, mas muitos adolescentes já iniciam a vida financeira fazendo dívidas.
 Hoje, portanto, muito mais importante que ter conhecimento, é saber aplicá-lo de forma produtiva.
 A escola não pode estar a serviço de formar profissionais e conquistadores do mundo.
Ela deve preparar seres humanos para a vida!
Pensar além do vestibular também ajuda os jovens a refletirem mais sobre suas habilidades e seus potenciais para a carreira.
É comum observarmos crianças que diziam querer ser artistas, bombeiros ou professores se tornarem jovens que passam a considerar apenas a Engenharia ou o Direito.
 Nesses casos, sem desconsiderar o processo de amadurecimento das escolhas ou fortalecer a crença em uma hierarquia entre as profissões, algo pode ter acontecido em anos de trajetória escolar para que os projetos da infância se tornassem coisa de criança ou passassem a ser desmerecidos.
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Aprendizado dentro e fora de sala

Os grandes pensadores da educação seguem nos ensinando que aprender é um processo em que a sala de aula é o mundo!
 Nesse sentido, o conhecimento teórico deve servir como base para conceber e desenvolver soluções práticas para problemas que fazem parte do cotidiano.
Especialmente hoje, em que dispositivos que cabem em nossas mãos abrem janelas para um universo múltiplo, a concepção de que a figura do professor (e, por extensão, a da escola) centraliza o saber está completamente superada.
Como mais um exemplo dessa abordagem vivencial e ampliada da educação, a Escola do Amanhã, em Ribeirão Preto, surgiu em parceria com a School of Tomorrow, de Dallas, com a intenção de implantar um projeto pedagógico de vanguarda em nosso país.
Por lá, os conteúdos relativos à ciência são explorados em oficinas de educação ambiental e informática, bem como em cursos de robótica e laboratórios.
A arte também assume um papel relevante na formação dos alunos da escola, sendo exercida em oficinas de sapateado, música, escultura, pintura, circo e teatro.
 As humanidades são trabalhadas em oficinas de leitura e escrita, abordando atualidades e projetos de conhecimento para desenvolver a autonomia do aluno.
Por fim, o cuidado com o corpo também é tratado como essencial, fazendo com que os alunos aprendam a ter uma vida mais saudável em aulas de judô, culinária, xadrez e futebol.
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Os passos para chegar lá

Em comparação aos novos e híbridos métodos de aprendizagem, fica difícil ignorar a ineficácia da tradicional equação quadro de giz + aulas expositivas, que persistiu por centenas e centenas de anos. Como vimos nas experiências de várias instituições, o relacionamento interpessoal vem crescendo em importância no processo educativo, os limites da autoridade estão sendo flexibilizados e o lúdico deixou de ser visto como sinônimo de perda de tempo, indisciplina ou anarquia.
Com base nesses e outros exemplos, quais ferramentas, condutas e processos podem ser usados para inovar no ensino?
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Flexibilidade de horários

Horários flexíveis permitem que o ensino seja organizado de forma mais dinâmica, respeitando os diferentes relógios biológicos dos alunos.
 Assim, a escola pode oferecer a cada ao estudante o direito de escolher em que horário quer iniciar sua jornada de estudo, conforme seu tipo de rendimento, por exemplo.
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Aprendizado e observação

O que os modelos de educação consolidados defendem é que o professor conduza as lições sem dar espaço para que os estudantes emitam suas opiniões, imprimam seu ritmo de aprendizado e desenvolvam suas próprias habilidades.
 Já vimos que, nesse aspecto, o método Montessoriano investe em um espaço para que as crianças tenham todas as condições para protagonizar seu aprendizado, enquanto o professor observa o progresso.
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Personalização da grade

É comum que os blocos convencionais de disciplinas não funcionem para certos tipos de aluno, especialmente quando apresentam dificuldade na matéria.
 As sextas-feiras flexíveis, instituídas em algumas escolas dos Estados Unidos, permitem que uma disciplina seja abordada durante todo o dia.
Nesses dias, os professores ajudam os estudantes a estudar e identificar suas dificuldades, desenvolvendo o foco.
Muitos professores acreditam ser mais fácil ensinar certos conteúdos por meio de uma abordagem mais personalizada.
Em algumas unidades de ensino, os estudantes chegam a passar uma semana inteira em uma só disciplina, o que pode otimizar sua curva de aprendizado e aumentar seu grau de familiaridade com determinado conteúdo.
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Documentários e vídeos educativos

O uso de vídeos educacionais durante as lições têm transformado o nível de engajamento dos estudantes, criando uma experiência de aprendizado muito melhor ao deixarem os estudantes mais concentrados e motivados.
 Isso acontece porque existem conexões entre as habilidades de retenção de informações, o conhecimento armazenado na memória e os conteúdos visuais.
 Além disso, os alunos são transportados para o universo do tópico discutido, o que estimula os insights e a conexão com conhecimentos prévios que podem contribuir para a discussão em grupo.
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Investimento em pesquisa

Aplicar questões abertas ajuda os estudantes a agirem como verdadeiros repórteres, investigando em busca de novos conhecimentos, que originam novas perguntas.
Motivá-los a explorar a realidade em que vivem faz com que se sintam menos intimidados diante dos desafios reais.
 Uma excelente estratégia é usar dados reais, que façam diretamente parte da realidade do aluno, em detrimento de inventar exemplos a serem resolvidos.
Além disso, é importante transformar os estudantes em sujeitos ativos, criadores, que possam se envolver na geração de novos conhecimentos e soluções.

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Foco em um projeto por vez

Nos métodos educacionais tradicionais, o aprendizado depende de lições individuais e múltiplos projetos.
Contudo, focar em um único projeto possibilita que o estudante reúna conhecimentos na forma de questões direcionadas e avaliações do problema.
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Problemas e soluções

Há 2 direções para a inovação: as que partem de problemas existentes (problemas para solucionar) e as que encontram soluções para problemas que ainda não existem, buscando tornar a vida mais fácil. Ambos os caminhos ajudam os estudantes a pensar os problemas de diferentes formas.
O primeiro propõe a identificação de um problema e sua resolução, enquanto o segundo se aproxima da abordagem do design centrado no ser humano, por meio da qual os profissionais focam no uso do sistema e os fatores humanos e ergonômicos que ele implica.
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Elos entre os conhecimentos

No currículo tradicional, os estudantes vão de um conteúdo ao outro muitas vezes sem estabelecer conexões com as habilidades e os conhecimentos previamente adquiridos — inclusive, os de outras áreas.
 Uma proposta para tornar esse processo mais natural e espontâneo é ajudá-los a construir pontes entre os saberes, ressaltando as relações entre eles.
Dessa forma, o aluno é provocado a desenvolver uma perspectiva mais ampla sobre o que aprende, e, logo, pensar de forma mais crítica.
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Valorização do trabalho em grupo

No lugar de priorizar o trabalho individual, propor um problema que todos os alunos possam resolver em conjunto é uma ação inovadora em educação.
Assim, o conhecimento individual contribui para a resolução colaborativa.
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Reposicionamento do professor

O professor deve deixar seu papel de especialista onisciente para abraçar o de facilitador.
Assim, deve ajudar a trazer novos conhecimentos, de forma que os alunos possam construir o saber em conjunto.
 Ele é responsável pelo método que aplica e deve se preocupar em criar técnicas e explorar recursos diferentes para ensinar.
Em outras palavras: se o professor é a ponte até o conhecimento, só o aluno é quem pode percorrê-la.
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Crescimento com os erros

Ao invés de um ambiente rígido, em que erros são penalizados com dureza, a sala de aula deve ser um espaço aberto para a experimentação.
O desafio do marshmallow é, hoje, uma das atividades mais aplicadas em cursos e oficinas de empreendedorismo. Ele mostra a importância de se construir protótipos para aprender com os erros no início do projeto.
Tom Wujec, designer que aborda o desafio em uma conferência do TED, mostra como as crianças são mais bem-sucedidas no desafio que os adultos.
 O porquê disso?
 O desencorajamento que os alunos sofrem ao longo de sua trajetória escolar os levam a internalizar a ideia de que não podem tentar e errar, passando a encarar o acerto mais como produto de mágica ou brilhantismo do que como construção.
A inovação no ensino se alinha às capacidades extraordinárias que as crianças têm de inovar.
São habilidades que, na maioria das vezes, são desestimuladas em escolas rígidas, que desencorajam os alunos a se relacionarem com seus contextos e a pensarem em soluções para os problemas que vivem.
Os caminhos para a inovação, como vimos, são vários.
É necessário que as escolas abram suas portas e mentes à comunidade para uma gestão colaborativa, propondo-se à reinvenção constante.

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01. A alternativa encontrada pros alunos não levarem as calculadoras embora:
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02. Agora ficou fácil aprender sobre ângulos
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03. Uma estação para carregar aparelhos eletrônicos
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04. Armários que foram pintados como se fossem livros para incentivar a leitura
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05. Esse ‘sensor de ruído’ na biblioteca muda de cor se o barulho ficar muito alto
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06. Um quadro branco pra quem sempre tem ideias
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07. Protegendo o seu skate
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08. Nesta escola de culinária há espelhos em cima da mesa para que os alunos vejam o que o professor está fazendo


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09. Incentivando a jogar coisas no lixo


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10. A escada dos sonhos
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11. Os alunos ganham fichas grátis para pegarem um livro
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12. Uma engenhoca para transportar bebês em um campus
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13. Pedras pintadas por alunos formam um caminho colorido no colégio
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14. Transformaram esse corredor em um cenário de conto de fadas
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15. Subindo e aprendendo


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16. Máquina de venda automática vende material escolar neste colégio
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17. Assentos para tornar as aulas mais relaxantes
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18. Um excelente point da leitura. por Rafael d'Avila

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19. Tobogãs na Universidade Técnica de Munique

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Sala de jogos e tecnologia 
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Um grande abaraço feliz domingo , e acreditar na juventude para um futuro melhor é despertar a sede do aprender ! Zenaide dos Santos SA.