quarta-feira, 23 de maio de 2018

Lótus da Índia, Flor de Lótus ou Lótus Sagrado. Lotus of India, Lotus Flower or Sacred Lotus.

Ela é uma planta da família das ninfáceas mesma família da vitória régia !

É olhada com respeito e veneração pelos  povos orientais, ela é frequente associada ao Buda por representar a pureza emergindo imaculada de águas lodosas.
No Japão por exemplo, essa flor é tão admirada que quando chega a primavera, o povo costuma ir até aos lagos pra ver o botão transformando em flor.


Ninféias: Diferenciam-se da Vitória-régia pela ausência de borda nas folhas e alcançam maior
altura em relação a superfície da água. Também são confundidas com a flor de Lótus
que pertence a outro gênero.



As flores são grandes, vistosas, cor-de-rosa ou brancas, perfumadas, formadas durante o verão.
Fruto grande, perfurado, com sementes comestíveis.
Também é isolada, brancas com margens rosadas, pode chegar até 25 cm de diâmetro.
Exala perfume suave, ótima para arranjos florais, abre na primavera e início do verão.
Permanece aberta durante dois dias, perdendo suas pétalas na noite seguinte, deixando o fruto a mostra.



Folhas:
 
 São Caducas ( É o nome dado as plantas que perdem suas folhas em uma determinada época do ano, geralmente nos meses mais frios e sem chuva). É de formato orbicular, chega a atingir 35 cm.


Cuidados: Deve ser plantada preferencialmente, em laguinhos e espelhos d`água.
*Requer sol pleno na maior parte do dia.
*É muito sensível a geadas.
*É muito rústica, quase não dá trabalho, dispensa regas.



Também propagam-se na primavera por sementes por divisão de rizomas.
*Exige adubação pelo menos uma vez por ano com torta de mamona esterco bem curtido ou húmus de minhoca.

O Templo de Lótus (“Lotus Temple”) em Nova Délhi é um templo como nenhum outro na Índia – e não só por sua forma única.  Neste post, vou explicar porque o Templo de Lótus é um lugar tão especial e diferente, além de dar dicas práticas para uma visita.

A palavra criativa de Deus, em cada revelação, é entregue à humanidade por intermédio de Seus Profetas e Mensageiros.  As três Figuras Centrais da Fé Bahá’í são o Báb (1819-1850), Bahá’u’lláh (1817-1892) e ‘Abdu’l-Bahá (1844-1921).
O panfleto conta as histórias dessas três figuras, que eu não vou contar aqui – o importante é que a unicidade da humanidade, a investigação independente da verdade, e a origem comum de todas as religiões são entre os princípios mais importantes da religião.  Assim, os templos Bahá’ís são espaços que convidam os povos de todas as religiões e raças a sentarem juntos em um ambiente de paz e meditação.

As “Casa de Adoração” Bahá’í e o Templo de Lótus:

A religião Bahá’í tem sete “Casas de Adoração” em sete regiões diferentes do mundo.  A mais nova é o chamado “Templo de Lótus” em Nova Délhi.

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O projeto foi “inspirado na flor do lótus, flor extremamente bonita e símbolo de pureza que está inseparavelmente associada à adoração e à religião na Índia.”
  O Templo de Lótus tem nove lados, igual os outros seis templos Bahá’í – pois nove “é o dígito mais elevado e simboliza o todo, a unicidade e a unidade.”
Dentro do Templo de Lótus (como todos os templos Bahá’ís), às vezes tem leituras das escrituras sagradas da religião – mas fora desses momentos, todos são bem-vindos para meditar e orar em silêncio.  Não são permitidos nenhum tipo de palestras, rituais, etc.
Este espaço de paz é especialmente valioso em um lugar como a Índia, em uma cidade como Délhi.  Parece um mundo aparte do caos que reina em bairros como Velha Délhi ou Paharganj, por exemplo.  O templo também é rodeado por jardins tranquilos com muitas flores.

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Então, mesmo para quem não é uma pessoa “espiritual”, o Templo de Lótus é um ótimo lugar para escapar da loucura da Índia por um tempinho, para relaxar em paz, e para simplesmente sentar em lindo silêncio com os seus pensamentos.  Sim, é bonito do lado de fora – mas o ambiente dentro do templo também é muito legal – e diferente de todos os outros templos que um viajante pode visitar na Índia.

Dicas para visitar o Templo de Lótus:

O Templo de Lótus está aberto para visitas das 09:00-19:00 de abril até setembro, e das 09:30-17:30 de outubro até março.
É possível chegar no Templo de Lótus de metrô – pegue a “Violet Line” (linha violeta) até a estação “Kalkaji Mandir”.  Já é possível ver o templo desde o trem, antes de chegar nessa estação – e tem até uma vista boa do templo da plataforma da estação mesmo!

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Saindo do metrô, o caminho para o templo já vai ser mais ou menos claro – pegue a avenida que passa cruzando abaixo da linha do metrô, e você vai chegar direto na entrada do templo.


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  São as palavras do Bahá’u’lláh – o “prometido” da religião – que aparecem no panfleto que o templo fornece:
“Ninguém se deve orgulhar por amar o seu próprio país, antes deverá ter orgulho por amar o mundo inteiro.  A terra é um só país, e a humanidade os seus cidadãos.”









O mar da flor de Lótus vermelha. The sea of red lotus flower.

A floração de milhares de flores lótus de cor rosa é um impressionante !

  Vão colocando este oásis na lista de viagens encantadoras!

Espetáculo da natureza que acontece no lago Nong Han Kumphawapi no nordeste da Tailândia, ao norte da cidade de Kumphawapi, a cerca de 50 quilômetros de distância de Udon Thani.
 Os locais chamam essa floração de Talay Bua Daeng, que significa “Mar de lótus vermelha“.
Esse jardim aquático, acontece todos os anos, a partir de novembro até março, e brotam da superfície do lago de 8.000 acres, milhões de flores rosa (ao contrário do nome local) que atingem plena a floração em dezembro.
 O momento perfeito para vê-las é na parte da manhã, quando as flores estão totalmente abertas, revelando a sua vibrante cor rosa.
Os turistas alugam barcos de passeios para admirar a paisagem deslumbrante durante todo o dia.
A profundidade do lago Nong Han Kumphawapi é muito superficial, com uma profundidade média de apenas um metro, mas é a fonte principal do rio Pao, sendo o sustento de milhares de pessoas da província de Udon Thani.

O mar da lótus vermelha
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O que significa a Flor de Lótus:

No oriente, a flor de lótus significa pureza espiritual.
O lótus (padma), também conhecido como lótus-egípcio,
lótus-sagrado ou lótus-da-índia,
 é uma planta aquática que floresce sobre a água.
No simbolismo budista, o significado mais importante da flor de lótus é pureza
 do corpo e da mente.
A água lodosa que acolhe a planta é associada ao apego e aos desejos
 carnais, e a flor imaculada
 que desabrocha sobre a água em busca de luz é a promessa de
 pureza e elevação espiritual.
É simbolicamente associada à figura de Buda e aos seus ensinamentos e, por isso,
são flores sagradas para os povos do oriente.
 Diz a lenda que quando o menino Buda deu os primeiros passos,
 em todos os lugares que pisou
flores de lótus desabrocharam.
Nas religiões asiáticas, a maior parte das divindades costumam surgir
 sentadas sobre uma flor
de lótus durante o ato de meditação.
Na literatura clássica de muitas culturas asiáticas, a flor de
 lótus simboliza elegância, beleza
perfeição, pureza e graça, sendo frequentemente associada aos
 atributos femininos ideais.
A flor de lótus representa um mistério para a ciência, que não
 consegue explicar a
 característica própria que possui de repelir micro-organismos
 e partículas de pó.
É uma flor muito usada em tatuagens com diferentes significados
 associados a cada cor da flor.
No Japão esta flor é muitas vezes tatuada em conjunto com o
 peixe koi, significando individualidade
 e força.
Na Yoga, a posição de Lótus (Padmásana) é a postura tradicional de meditação, em que
a pessoa sentada entrelaça as pernas e pousa as mãos sobre os joelhos.

Significado das Cores da Flor de Lótus:

 

  • Lótus Azul: remete para o triunfo do espírito em relação
  •  aos sentidos, significa sabedoria
  •  e conhecimento. Esta flor nunca revela o seu interior, porque
  •  está quase sempre totalmente
  •  fechada.
  • Lótus Branca: está relacionada com a perfeição do espírito 
  • e da mente,  estado de pureza total e
  •  natureza imaculada. Normalmente é representada com 8 pétalas.
  • Lótus Vermelha: revela a candura e natureza original do coração. 
  •  Esta flor corresponde às qualidades do coração, como o amor, paixão e compaixão. 
  • É também conhecida como a flor do Buda da Compaixão, Avalokitesvara.
  • Lótus Rosa: apesar de muitas vezes ser confundida com a flor
  •  de lótus branca, a lótus rosa é a
  •  mais importante e especial de todas as lótus, estando relacionada
  •  com personagens divinas
  • como é o caso do Grande Buda.
A flor de Lótus fechada ou em botão é um simbolismo das infinitas
 possibilidades do Homem
 enquanto que a flor de lótus aberta representa a criação do Universo.


Flor de Lótus na Mitologia Grega:



Na mitologia grega, os Lotófagos são um povo que vivia numa ilha perto
 do Norte de África
 e que como o nome indica, comiam plantas e flores de lótus.
 Estas plantas têm o efeito de um narcótico que causa um sono pacífico e
 também amnésia a quem as ingerir.
Na Odisseia de Homero, existe um episódio em que três homens são
 enviados para a
 ilha de forma a investigá-la. No entanto, por comerem as flores de
 lótus como os restantes
 habitantes, esquecem que têm que voltar para o barco. Mais tarde,
 Ulisses consegue resgatar
 os homens e teve mesmo que os amarrar ao navio para que eles não
 voltassem para a ilha.
 Através desta história, Homero demonstra toda a sua criatividade e
 conhecimento a respeito
 do ser humano, porque a amnésia causada pela flor de lótus é uma
 coisa que muitas pessoas
 desejam: a possibilidade de começar de novo, de renascer e apagar o passado.

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Os Trovants. The Trovants.. Pedras que se movem. Stones that move.

Mistérios. Boa noite ovelhinhas !


PEDRAS MISTERIOSAS DA ROMÊNIA QUE SE MOVEM, RESPIRAM E CRESCEM. 

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Essas pedras incomuns na Romênia foram rotuladas como formas inorgânicas, mesmo tendo certas habilidades das orgânicas…
Os Trovants são um mistério maior que a própria Romênia.

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Os Trovants, como são chamados, podem se mover, respirar e até mesmo se reproduzir. Suas habilidades estranhas permitem que eles cresçam do tamanho de um cascalho até comprimentos maiores que 30 pés quando submetidos a uma chuva abundante.

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Eles podem percorrer distâncias de aproximadamente 5 milímetros em um mês e, embora isso possa ser devido ao fato de que as camadas que se formam de um lado do trovant pesam impulsionando-as, elas envolvem outros processos que ocorrem em uma micro escala.

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Descobriu-se que “pedras vivas” emitem um pulso estranho quando expostas a equipamentos de detecção super sensíveis.

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Depois de abri-las, os pesquisadores descobriram anéis circulares semelhantes aos encontrados em árvores, e as usam para estimar sua idade, que é de milhões de anos para os espécimes maiores.

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Elas podem ser encontradas numa pequena aldeia na Romênia chamada Costesti, no município de Valcea, mas também são encontrados em alguns lugares na Rússia, no Cazaquistão e na República Checa.

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Os trovants tornaram-se famosos pela sua exótica capacidade de crescimento que os fez excelentes presentes ornamentais. Imagine a sua própria pedra animal de estimação que pode ser mantida derramando água sobre ela ocasionalmente.

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São as famosas “Pet Pedras”… 








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A lenda da tartaruga. The legend of the tortoise.

A ciência da administração do tempo é um dos maiores desafios de hoje !

 As pressões externas são tantas, e tão insistentes, que tiram de muita gente a capacidade de viver em paz.
Isso pode ser ilustrado pela história de uma tartaruga, adaptada da cultura árabe. 
Aliás, há seres humanos que têm forte admiração por estes animais, e aprendem com eles. Uma tartaruga pode viver mais de um século.
 Nos Estados Unidos, um indivíduo da espécie viveu 135 anos. 
Sua idade média oscila entre 80 e 100 anos, e pode ser calculada pelo número de anéis do casco.
Conta a história que, um dia, os animais se reuniram em assembleia geral, e começaram a falar das coisas que os seres humanos tiravam deles.

– “Eles pegam o meu leite”, reclamou a vaca, com uma calma resignação na voz.
 “Quando não me matam”.
– “Colocam minha carne na panela para fazer canja”, disse uma galinha, nervosa.
– “Usam minha carne para fazer toucinho”, alegou o porco.
– “Querem caçar-me para ficar com o óleo”, testemunhou a baleia.
– “Estão destruindo as matas nativas em que eu vivo”, afirmou o macaco.
Os testemunhos e constatações prosseguiam.
 Até que por último veio a tartaruga, e disse:
– “Eu também tenho algo que eles certamente tirariam de mim, se pudessem.
 É algo que eles necessitam acima de todas as coisas, mas também algo que desperdiçam e jogam fora.
 Eu tenho tempo: esta é minha grande riqueza.”
De fato, a tartaruga não tem pressa nem para respirar.
 Respira lentamente, apenas três vezes por minuto, como se fosse algum grande mestre de ioga. 
Por isso ela vive em paz.
 Não está preocupada com nenhuma das superficialidades urgentes que preenchem a vida cotidiana de muitos cidadãos modernos.
No folclore indígena brasileiro, segundo registra Rodolpho von Ihering, a tartaruga e o jabuti são símbolos de sabedoria, e por isso a tartaruga ganhou algumas corridas realmente lendárias.
Na tradição oral do folclore indígena brasileiro, o jabuti joga corrida com o veado, o bicho mais veloz da floresta, e coloca seus parentes nos diferentes pontos do trajeto. 
Durante a corrida, cada vez que o veado perguntava pelo adversário, um jabuti diferente respondia: “Estou aqui!” O veado correu, surpreso, até cair morto.
Na famosa fábula de La Fontaine, a tartaruga aposta corrida com a lebre, mas esta subestima o adversário e vai descansar. 
Descansando, dorme. 
O sono simboliza a falta de atenção diante da vida e do tempo que passa.
 Na fábula, a lebre só acorda quando a lenta, mas tenaz e atenta tartaruga já garantiu a vitória.
Frases como “devagar se vai ao longe” e “a pressa é inimiga da perfeição” bem poderiam ter sido inspiradas em alguma tartaruga, ou ditas por ela.
A lição básica da tartaruga para os seres humanos consiste em levantar uma questão que deve ser examinada com calma:
“É bom viver perseguidos pelo sentimento de pressa?
 Vale a pena?”
Conta-se que um dia um pescador estava sentado tranquilamente no seu barco a remo, nas águas do Rio dos Sinos, segurando uma linha com anzol. 
 Apreciava aquela paisagem bonita, quando um poderoso industrial estacionou ali o seu carro importado e veio falar com ele.
– “Por que você não dá um jeito de pescar com rede?”. 
Perguntou o homem, que ignorava a proibição do uso de redes no rio.
– “Porque pescando desse jeito eu tenho o suficiente para viver”, respondeu o pescador, com um jeito simples de homem do povo.
– “E por que você não quer jogar redes no rio e pescar mais peixes?”
– “O que eu faria com eles?”
– “Ora, você poderia ganhar dinheiro, vendendo-os”, tentou explicar o industrial.
 “Este trecho dos Sinos não está poluído ainda.
 Assim você teria mais peixes e mais dinheiro.
 Poderia comprar outro barco. E seria um homem rico, como eu”.
– “E o que eu faria então ?”
– “Ora, então poderia realmente gozar a vida”.
– “E o que você acha que eu estou fazendo agora?” .
 Perguntou o pescador, olhando para o voo elegante de uma garça branca.
O diálogo acima reproduz, em outro contexto, o mesmo desafio paradoxal da pressa e da lentidão, ou da lebre e do veado, que perdem a corrida para a tartaruga.
Às vezes, é fazendo as coisas devagar que você alcança melhor resultado, e é fazendo menos coisas, bem feitas, que você atinge sua meta.
Quando uma pessoa, ou uma sociedade inteira, se agitam demais, é porque não estão sabendo enfrentar as questões que realmente interessam.

 Urashima Taro, era um pobre pescador que um dia salvou uma tartaruga que se enroscara na sua rede.
 Esta como prêmio levou-o a um reino no fundo do mar, onde ficou um tempo.

Embora feliz no reino do mar, começou a sentir saudades de sua terra natal e de seus parentes, Urashima pediu para voltar.

 Ao partir recebeu uma arca de presente, com a recomendação de que só a abrisse em último caso.
 Ao chegar ao seu país e sua cidade não a reconheceu e descobriu que todos os seus parentes e amigos tinham morrido e qua há centenas de anos tinha desaparecido um pescador chamado exatamente Urashima Taro.

Urashima Taro foi para a beira do mar, talvez na esperança de reencontrar a tartaruga, mas desesperou-se porque esta demorava e acabou por abrir a arca. 

Ao fazê-lo, todos os anos começaram a passar para ele que envelheceu rapidamente.

















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Dia da Tartaruga. Turtle Day.

Elas são lindas e muitas estão em extinção !

 
O Dia Mundial da Tartaruga é comemorado anualmente em 23 de maio.
O objetivo principal desta data é promover conhecimentos sobre as tartarugas, além de conscientizar as pessoas da importância em ajudar estes animais a sobreviverem e se desenvolverem.
Existe uma grande variedade de espécies de tartarugas: tartarugas terrestres (conhecidas como jabutis), de água doce e de água salgada. Há ainda, aquelas que vivem na água e na terra, chamadas de cágados.
Além dessa data, O Dia Mundial da Tartaruga Marinha é comemorado em 16 de junho. No Brasil, o projeto Tamar, fundado em 1980, luta pela preservação das tartarugas marinhas ameaçadas de extinção.

Origem do Dia da Tartaruga

Tartaruga Marinha

Esta data foi criada pela American Tortoise Rescue, e celebrada pela primeira vez em 23 de maio de 2000. Desde então, a iniciativa se espalhou por todo o mundo, entre os grupos e ONG’s de proteção ambiental.

Atividades para o Dia da Tartaruga:

Para celebrar o Dia Mundial da Tartaruga, existem diversas atividades que podem ser realizas em prol destes animais, como:
  • Se fantasiar de tartaruga e distribuir folhetos explicativos para as pessoas;
  • Visitar tartarugas em zoológicos e conhecer as diferentes espécies existentes;
  • Denunciar atos de crueldade contra esses animais;
  • Evitar a compra de tartarugas, pois a grande procura faz com que aumente a caça;
  • Assistir ao nascimento de um grupo de tartarugas acompanhado de uma ONG ambiental;
  • Ajudar a salvar as pequenas tartarugas durante o trajeto até o mar;
  • Organizar uma apresentação e conversar com seus amigos da escola sobre a importância de preservar as tartarugas para manter o equilíbrio do ecossistema marinho.

As cinco espécies de tartarugas marinhas encontradas no Brasil continuam ameaçadas de extinção, segundo critérios das listas brasileira e mundial de espécies ameaçadas.
 Das cinco, quatro desovam no litoral - e, por estarem mais expostas, são as mais ameaçadas:  

cabeçuda(Caretta caretta), de pente(Eretmochelys imbricata), oliva(Lepidochelys olivacea) e de couro(Dermochelys coriacea).

A tartaruga verde(Chelonia mydas) está menos exposta, pois desova principalmente nas ilhas oceânicas (Atol das Rocas, Fernando de Noronha e Trindade), onde a ação predatória do homem é mais controlada, o que contribui com a estabilidade da sua população.
De cada mil filhotes que nascem, somente um ou dois conseguem atingir a maturidade. São inúmeros os obstáculos que enfrentam para sobreviver, mesmo quando se tornam juvenis e adultos. Mas, além dos predadores naturais, as ações do homem estão entre as principais ameaças às populações de tartarugas marinhas, destacando-se as seguintes: a pesca incidental, ao longo de toda a costa, com redes de espera, e em alto mar, com anzóis e redes de deriva; a fotopoluição; o trânsito de veículos nas praias de desova; a destruição do habitat para desova pela ocupação desordenada do litoral; a poluição dos oceanos e o aquecimento global.


Confira dez tartarugas que precisam de atenção especial:

10) Terrapene Coahuila.
 

Essas tartarugas são também chamadas de “tartarugas-de-caixa”, porque seu casco se fecha como uma caixa. A maioria das espécies vive na terra, mas esta está permanentemente em água doce nas nascentes e brejos de Cuatro Cienegas, no norte do México, um oásis no deserto que está sob ameaça graças ao bombeamento de água contínuo para fins agrícolas, bem como uso residencial. Além disso, grande parte das terras está sendo convertida para uso agrícola.
 
9) Cágado ou Tartaruga de Annam (Mauremys annamensis)
 

Esta espécie vive apenas na região central do Vietnã. Depois de intensa caça e coleta para o comércio de alimentos na China nos anos 90, poucas tartarugas de Annam sobraram. Porém, há muitas sendo criadas em cativeiro e algumas já foram reintroduzidas na natureza.
 
8 ) Tartaruga do pântano.
 

Essa tartaruga minúscula – cerca de 10 centímetros de comprimento – vive no leste dos EUA. Seu método único de se enterrar como uma toupeira para pegar insetos, vermes e outros alimentos se tornou mais difícil agora que sua terra tem sido convertida para uso agrícola. Os prados e outros pequenos pântanos de seu habitat especializado já se foram, visto que 98% de suas terras já foram convertidas. Hoje, existem apenas algumas pequenas populações dispersas da espécie.
 
7) Tartaruga Gigante ou de Couro.
 

Essa tartaruga é uma das maiores do mundo. Ela pode pesar até 250 quilos. Hoje, a espécie só sobrevive em dois pequenos, rios na Tailândia e na Indonésia ocidental. Seus habitats foram destruídos por causa de represamento e poluição. Sua quase extinção também se deve a caça.
 
6) Cágado de Yunnan ou Tartaruga-de-Caixa-de-Yunnan.
 

Esta tartaruga era considerada extinta até 2005, mas recentemente um pequeno grupo foi encontrado na província chinesa de Yunnan. O local está sendo mantido em segredo, pois os cientistas querem iniciar um programa de melhoramento da conservação da espécie. Os preços no mercado negro para quem encontrar um cágado de Yunnan chegam a 17.000 reais.
 
5) Tartaruga fluvial centro-americana.
 

Esta tartaruga vegetariana permanece inalterada desde a época dos dinossauros. Infelizmente, ela é considerada um alimento e tanto, especialmente durante os feriados e comemorações, quando aviões de colecionadores voam até Guatemala para obtê-las.
 
4) Tartarugas pescoço de serpente.
 

O caso dessa espécie exemplifica a ganância do homem: enquanto a maioria das tartarugas está em perigo devido à destruição do habitat e a caça para alimentação, esta tartaruga só foi descoberta em 1994 na ilha de Roti na Indonésia. Desde então, há uma demanda tão grande pelo tráfico de animais ao redor do mundo que, em 2000, ela entrou para a lista dos ameaçados em extinção. A reprodução em cativeiro para reintrodução da espécie na natureza, que é um processo lento, é a única esperança dessa tartaruga agora.
 
3) Tartaruga de Myanmar (Batagur trivittata).
 

Essa espécie foi declarada extinta em 1935 e redescoberta em 1993. Hoje, existe apenas uma dúzia delas no Rio de Burma, o que restou de uma grande população que teve seu habitat destruído, além de ter sido caçada. Seus ovos estão sendo coletados e criados no Zoológico de Mandalay para reintrodução na natureza.

 
2) Tartaruga coroada do rio (Hardella thurjii).
 

Hoje, há apenas uma população da espécie, no rio Chambal, na Índia. Ovos e tartarugas dessa espécie foram caçados para a alimentação e, como na maioria dos casos, mudanças de habitat afetaram sua quase extinção também.
 
1) Tartaruga gigante do rio Yangtsé (Rafetus swinhoei).
 

Essa tartaruga é a mais ameaçada de todas, sendo que existem apenas quatro vivas no mundo.
 Duas delas estão na China, onde cientistas estão tentando produzir ovos, mas eles nunca eclodiram. Uma terceira está no Lago Hoan Kiem, no Vietnã, sendo reverenciada como um símbolo da sua independência.
.A quarta foi mantida refém por um pescador, depois que uma barragem estourou e inundou o seu rio. Ela só foi liberada após longas negociações com conservacionistas.
 A tartaruga então foi lançada de volta ao seu pântano natal. Segundo especialistas, a extinção de todas as tartarugas dessa lista, e muitas outras também ameaçadas, seria uma enorme perda para o mundo.
Se os seres humanos não agirem agora para proteger os habitats que suportam essas criaturas, e não tomarem medidas mais fortes para enfrentar os mercados doméstico e internacional desses animais, as chances de perdê-los para sempre são muito grandes. [EnviromentalGraffiti]