terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Você é um geek ou nerd? Quais são as diferenças entre os 2 termos? Are you a geek or nerd? What are the differences between the 2 terms?

Boa tarde ovelhinhas !


Vamos tirar as dúvidas :

 
Hoje em dia, virou moda todo mundo dizer que é nerd, geek, hipster e outras denominações que ganharam força com o avanço da internet.
No caso dos geeks e nerds, ambos os grupos são confundidos constantemente, e muitas pessoas até acham que os dois são a mesma coisa, talvez pela aparência ou gostos pessoais, que são semelhantes.
Mas tenho uma notícia para você: nerds e geeks, na teoria, não são a mesma coisa.
E digo mais: os dois perfis são completamente diferentes um do outro.
Não entendeu?
Pois no infográfico abaixo, desenvolvido pelo site Masters In IT (especializado em levantar análises relacionadas a informações tecnológicas), você vai perceber que, de fato, existe um abismo entre um nerd e um geek de verdade.

 

Os nerds

O termo "nerd" foi concebido em 1954 por Theodor Seuss, escritor, poeta e cartunista americano, mais conhecido como Dr. Seuss, que fez uma associação entre a lerdeza e peças de roupa listradas (nas cores branca e azul) para pessoas magras. Basicamente, um nerd é um personagem cômico, geralmente magrelo, e com alguns problemas cognitivos para determinados assuntos.
Os traços de um nerd incluem diversas características.
Entre elas: interesse extremo e obsessivo com livros e estudos, introversão, dificuldade para se relacionar socialmente; e diversas habilidades mais desenvolvidas devido ao gosto por games, filmes, ciência e computadores.
 Alguns itens podem incluir o seriado Battlestar Galactica (BSG), Live Action (na maioria para jogos de RPG), SecondLife, xadrez, fantasia e ficção científica, programação de PCs e física.
Quanto aos empregos, os nerds costumam se tornar profissionais como cientistas de foguetes, professores particulares, programadores, engenheiros, TI, inventores ou trabalhar em uma loja de vídeo - muitas vezes visto em alguns seriados de televisão.
E claro: quando se fala de "coração", é natural que os nerds namorem com outros nerds.
Os assuntos mais falados entre os nerds - que parecem se reconhecer de longe!
  Envolvem conversas um tanto... esquisitas.
 Como "Existem 2 tipos de pessoas no mundo: aquelas que entendem binário e as que não entendem". Ou "Eu adoraria mudar o mundo, mas ele ainda não me deu o código fonte".
 Ou ainda "A caixa dizia que era necessário ter um Windows 95 ou uma versão mais atual. Então, instalei o LINUX". Entendeu?
E filmes?
Bem, tratando-se dos nerds, os preferidos deles são: "Senhor dos Anéis", "Pi", "Battlestar Galactica" - que só será lançado em 2013 -, "Star Trek" e Matrix.

 

Os geeks

Diferente da palavra "nerd", a denominação de geek ganhou força, por incrível que pareça, no circo e nas ruas!
Os acrobatas, trapezistas e outros artistas performáticos eram popularmente chamados de Geeks pelos locais em que se apresentavam.
Posteriormente, passou-se a designar como "computer geek" aquele que ganha a vida resolvendo bugs de computador.

Mas, o primeiro registro da palavra apareceu em 1976, como sinônimo de "fool" (bobo).
Só que a expressão só adquiriu definições mais positivas na década de 1990, quando a tecnologia ganhou status de poder libertador.
 Hoje, o termo é mais específico: geeks são aqueles que se atraem por tudo aquilo que é novidade, principalmente quando o assunto são computadores.
Os traços de um geek são mais centrados que os de um nerd.
Eles possuem interesses e estilos de vida mais específicos e se tornam experts naquilo que gostam, mas não se enganem, pois muitas vezes, podem se mostrar pretensiosos e cansativos.
Seus gostos pessoais incluem videogames, filmes, colecionar objetos, paixão por gadgets e tecnologia, computação, códigos, hacks, música eletrônica, entre outros.
Além disso, costumam usar camisetas com frases irônicas e engraçadas.
As profissões mais escolhidas pelos geeks podem ser: web designer/desenvolvedor, TI, designer gráfico, designer/desenvolvedor de jogos, marketer, empresário, dono de uma loja de discos, bartender ou até barista em uma loja de café indie - que os hipsters de plantão com certeza vão saber de quais estou falando.
Quanto a namoro, os geeks podem se relacionar tanto com pessoas do mesmo grupo como também os menos fãs da área.
E os assuntos?
 No geral, geeks são reconhecidos quando começam a falar sobre os próprios estilos de vida, e discussões que envolvem hábitos "legais" ou referências da cultura pop.
 Frases como .
"Não há nada melhor do que sentir o cheiro de um autêntico perfume Malbec" ou "enquanto tira o iPhone do bolso.
Deixe-me mostrar meu iPad portátil".


 

Geeks vs Nerds

De acordo com a pesquisa mostrada no infográfico, 87% das pessoas em todo o mundo são mais adeptas aos geeks do que aos nerds.
 Além disso, 66% acreditam que "ser geek" é um complemento.
 31% acreditam que os geeks possuem grandes chances de serem bem sucedidos no que fazem.
 E se você acha isso pouco, fique atento:
 23% não se importam de ser chamados de hipster:
Contra 41% daqueles que se sentem bem com o termo "geek".
41% das pessoas se sentem mais confortáveis ao serem chamadas de geek:
Contra 24% das que preferem de nerds.
Já no quesito "cognição', 59% dos geeks são mais inteligentes do que aqueles que não são:
 (43%), 48% se mostram obsessivos com certos aspectos da cultura pop :
 Contra 29% dos não -geeks :
E 47% têm mais chances de se dar bem profissionalmente do que as outras pessoas (28%).









O único quesito em desvantagem é o da interação social, pois 34% desse "biotipo" têm algum tipo de distúrbio nesse universo.
 E você, quem acha que ganha essa batalha: os geeks ou os nerds?
 Depois de ler todas essas informações, em qual grupo acha que se encaixa mais?
 Comente!

 

Exemplos de moda Geek Nerd ! 


Você tem coragem de sair do lugar comum?
Pois saiba que os cabelos e também a beleza nerd – ou geek – chegaram para dominar o mundo!
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Depois dos desfiles da Gucci e Louis Vuitton, que apresentaram suas coleções Spring/Summer 2017, essa semana em Paris, pode apostar: os nerds estão com tudo.
O jeitinho excêntrico e super peculiar dos fãs de tecnologia, quadrinhos, séries e afins, foi parar na passarela e, é claro que isso refletiu também, nos cortes e penteados dos guapos.

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O cabelo da Louis Vuitton

 



Como num misto de ingenuidade e genialidade, o estilo é estrategicamente  nada haver, nada sensual e bem retrô, sem ornar .
 A onda geek faz uma desconstrução de beleza, mas tem uma vantagem: deixa qualquer homem mais jovem!

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E da Gucci…


 


Para reproduzir o look, nenhum outro corte representa mais o “CDF”, como o médio, com as pontas irregulares, textura e volume naturais.
Outro ponto alto fica por conta da liberdade de movimento e frizz aparente.
 A risca, que pode ser lateral ou central, garante o charme final
.
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Pra todos os estilos…

 

O estilo lembra muito os cortes que perderam a forma e precisam imediatamente de manutenção. Só que não!

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E combine com estilo retrô!

 

Não, não!
 Pois você vai precisar deixar os fios crescerem acima das orelhas, sobre a testa e, nesse caso, até o temido mullet é bem vindo.
O espírito geek está em impressionar pela genialidade e não pelo penteado.
Mas, se ideia for dar aquela “assentada” na franja, vale apostar na aplicação do gel apenas nesse ponto, como mostra a Louis Vuitton.
Que tal a proposta?
Tem coragem de arriscar?

 


 Este post é dedicado a todos os geeks românticos desse mundo…
Love is in the air.
Você que quer fazer aquela declaração de amor ou aquele pedido de casamento, mas está meio sem ideias, aqui vão algumas sugestões bem peculiares criativas para você se inspirar:


 














 I´m Geek

I'm Nerd




Algumas palavras da língua portuguesa de origem árabe.Some words from the Portuguese language of Arab origin.

Bom dia ovelhinhas !

Vocês sabiam ?


Açafrão (azzafaran, amarelo)
Achaque (ashshaka, enfermidade)
Açoite (assaut)
Açougue (assok)
Açude (assudd)
Açúcar (assukar deriva do Sanscrito çarkara, grãos de areia)
Alcachofra (Alkharshof, fruto do cardo manso)
Alcalóide (palavra composta: Árab. alcali + Grego eîdos, forma)
Alcateia (alkataia, rebanho)
Álcool (alkohul, coisa subtil)
Alcorão (Alkuran, a leitura)
Alcova (al-qabu, quarto lateral)
Alecrim (aliklil)
Alface: al-khaç
Alfaiate: al-khayyât
Alfândega: alfunduq
Alfazema:al-khuzâma
Algarismo
Álgebra
Algodão (alkutun)
Alicate (allikkát, tenaz)
Almanaque (almanakh)
Almofada (almukhadda de khadd, face)
Almoxarife
Azeite
Azeitona
Azulejo
Café
Cáfila
Califa
Califado
Ceifa
Ceroulas
Chafariz
Cherne
Chifra
Cifra
Damasco
Garrafa (garrafâ, frasco bojudo)
Javali (jabali)
Laranja (naranj deriva do Persa naräng)
Laranjeira (naranj deriva do Persa naräng)
Limão (laimun deriva do Persa limun)
Limoeiro (laimun deriva do Persa limun)
Masmorra (matmura, celeiro subterrâneo)
Matraca (mitraka)
Nora (na'ûra)
Oxalá (in sha allah ou inshallah, se Deus quiser)
Safra (safaria, estação da colheita)
Tambor (tanbur deriva do Persa dänbära, cítara)
Xadrez (xatranj deriva do Sânscrito xaturanga, que consta de quatro membros)
Xarope (sharab, bebida, poção)
Xaveco (xabbak, pequeno navio de três mastros e velas latinas)










segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

O efeito placebo – Teste para se fazer em casa. The placebo effect - Test to do at home.

Bom dia ovelhinhas !

Chame algum amigo em casa para beber.
Diga que comprou tudo e que deseja embebedar-se.
Tudo o que precisará é de algumas garrafas de cerveja com álcool e outras sem álcool.
Antes do amigo chegar, esvazie as garrafas que contém teor alcoólico e encha-as com cerveja sem álcool.
É importante que o amigo não perceba que a garrafa tivesse sido aberta.
Agora aproveite.
 Bebam juntos e em alguns momentos finja-se de bêbado.
Depois de algumas garrafas com rótulo alcoólico, mas excipiente sem álcool, conhecerás o efeito placebo.


O amigo provavelmente irá demonstrar perda de inibição, equilíbrio afetado e depoimentos que demonstram o quanto está bêbado.
Esse experimento pode ser feito em festas e o efeito será o mesmo.
Se tudo for convincente, e o protagonista do experimento não demonstrar que está enganando os convidados, ao final todos estarão bêbados sem sequer uma gota de álcool.
É engraçado se ao final da festa, após todos os efeitos “do álcool sem álcool”, você contar que não havia álcool nas bebidas.
O mais provável é que não acreditem em você, e com certeza, você não irá convencê-los do contrário.
Somente mais uma arma do placebo.
 Efeito esquisito, não?
Quando se trata de medicamento, qualquer um sem valor terapêutico, pode fazer as pessoas se sentirem melhor e serem curadas.
 Tudo devido a um “truque” que a mente prega, demonstrando que acreditar e esperar efeito, gera efeito.


Muitas pessoas acreditam que o placebo seja apenas benéfico, mas na realidade ele pode ser muito prejudicial.
Acreditar é poderoso e ai está o problema de toda crença, principalmente de cunho religioso.
A fé inabalável pode formar radicais e levar a morte, quando por exemplo, em casos em que a única maneira de curar é através da transfusão de sangue, mas a crença impede.
Tudo em que se acredita sem investigar pode ser prejudicial.
Se uma pessoa acredita em signos e lê seu horóscopo todos os dias, isso influenciará, para o bem ou para o mal. Suponhamos que ela tenha lido que em seu dia se decepcionará com alguém.
 Essa pessoa sairá de casa pronta para a decepção, encarando tudo o que será dito a ela, como uma possível mentira.
Placebos não são só pílulas.
 São creme, injeção, oração, medicina alternativa, bebidas e podem ser até botões, tudo o que demonstre as pessoas que elas estão no controle.
A falsa sensação de controle é o engate poderoso do placebo.
 Deus é placebo, pois é confortante e reconfortante, sendo a resposta para tudo o que acontece e se sente.


As ferramentas do placebo, bem como as respectivas eficácias, dizem respeito ao tamanho do que se faz uso.
Por exemplo, na indústria farmacêutica, orientar o uso de duas cápsulas de 12 em 12 horas é mais eficaz do que uma cápsula e usar injeções de placebo é muito mais eficaz do que usar medicamentos orais.
Os efeitos variam até por demais fatores, tais como, o medicamento mais caro tende a ser acreditado mais eficaz.
Placebos azuis funcionam mais como calmantes, enquanto placebos vermelhos funcionam melhor como estimulantes.
O placebo pode viciar e ficar sem utilizá-lo pode retornar todos os sintomas e causar crise de abstinência.
 Tudo isso demonstra como nosso cérebro está no controle de tudo e que o fato de acreditarmos em algo faz toda diferença.
Aqui avalia-se a crença em Deus. Será que acreditar.
Nele não pode ser prejudicial?
Ouço de cristãos a dificuldade em servi-lo.
Obedecer as doutrinas religiosas é abster da verdadeira liberdade.
Não usar as roupas que gostaria, casar-se apenas uma vez sem permissão para divorciar, deixar de frequentar lugares que em sua concepção não é errado ou não assistir certos filmes por conter cenas pecaminosas, é entregar-se as complicações do placebo Deus.
Nossa MENTE cria não só problema, mas também o medicamento (Deus) creio que a fé move montanhas .



O efeito placebo é um dos fenômenos mais estranhos e menos compreendidos da fisiologia e psicologia humanas.
A maioria de nós já experimentou ou ouviu falar nele: é a ideia de que podemos, essencialmente, nos curar de doenças simplesmente porque acreditamos que estamos sendo curados.
A ideia de nós mesmos nos enganarmos a ter saúde prova que o cérebro é realmente uma entidade extremamente poderosa
Embora faça sentido, de uma forma estranha, que sejamos capazes de fazer isso, há certos aspectos do efeito placebo que até mesmo cientistas e médicos não conseguem explicar.


  10 exemplos notáveis do efeito placebo:

9. Efeito placebo também ocorre entre cães e outros animais, gente do céu!

efeito placebo fatos

Empresas farmacêuticas empregam os mesmos procedimentos (testes duplos e cegos) em cães ao testar medicamentos para animais, como para humanos.
Em um estudo em particular, cães com epilepsia receberam ou uma medicação, ou um placebo.
 O grupo do placebo reagiu de forma extremamente positiva.
Novos estudos com hamsters também revelam que a maioria dos animais tem algo semelhante ao efeito placebo, que entra em ação dependendo do ambiente e da energia corporal disponível.
Quando hamsters foram levados a acreditar que era inverno, seu sistema imunológico entrou em um estado mais dormente para preservar energia.
Esse mecanismo ajuda a explicar por que não podemos simplesmente nos recuperar, mas precisamos tomar uma pílula, seja qual for.
 Em essência, nós precisamos de algum tipo de influência externa para iniciar a sequência de eventos que levam ao efeito placebo.
  • Placebos mudam a interpretação da dor no cérebro
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Foto: Google

  8. Embriaguez placebo, tudo é possível

Mulheres geralmente ficam bêbadas mais facilmente que os homens, requerendo menos álcool.
Na verdade, para ficar embriagado não é necessário nenhum álcool.
Isso porque podemos simplesmente enganar-nos a pensar que estamos bêbados.
 Pesquisas diferentes já descobriram que aqueles que acreditam ter bebido álcool (mesmo que a bebida fosse não alcoólica) se sentem bêbados e têm realmente o julgamento prejudicado.
 Ou seja, se saem pior em testes simples e seu QI torna-se menor, como se estivessem realmente embriagados.

7. Onde você mora afeta o efeito placebo, ei reflita
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Foto: Google
 Americanos tendem a exibir hipocondria mais do que qualquer outra cultura na Terra, já que a propaganda de saúde e medicamentos lá é extensa.

 Por alguma razão, tendem a atribuir muito poder aos medicamentos que podem ser injetados na veia (provavelmente porque foram condicionados a respeitar o poder de injeções desde o nascimento). Europeus, por outro lado, reagem de forma mais positiva a comprimidos de placebo do que injeções.

Ou seja, fatores culturais influenciam fortemente a maneira pela qual o efeito placebo se manifesta. Drogas de placebo utilizadas em um estudo para o tratamento de úlceras funcionaram muito melhor na Alemanha do que no Brasil.
 Um teste de drogas para hipertensão foi o menos reativo para as pílulas de placebo na Alemanha. Esses fatores culturais são poderosos na formação das nossas esperanças, medos e expectativas, de maneira que o efeito placebo se transforma quando atravessa fronteiras.

  6. Placebo ainda funciona mesmo que você saiba que é placebo 

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Foto: Google

Toda a premissa do efeito placebo é que os pacientes acreditam que estão recebendo medicamento verdadeiro e são curados.
 Mas, mesmo quando os pacientes descobrem que estão recebendo uma droga falsa, ela ainda funciona de forma eficaz, o que não faz nenhum sentido.

  • Efeito placebo: mesmo quando os pacientes sabem que estão tomando remédios falsos, há efeitos positivos.
Em testes nos quais os doentes recebem medicamentos simulados, eles são eventualmente informados de que tomaram placebo.
 Depois de saber disso, cientistas esperam que os benefícios positivos do remédio diminuam ou pelo menos enfraqueçam nos pacientes.
 Mas, pelo contrário, os efeitos positivos permanecem e muitos querem continuar a tomar a droga.
No futuro, isso poderia significar que médicos prescreverão pílulas de açúcar para pacientes com pleno conhecimento que estão tomando placebo.

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Foto: Google

5. É possível derivar efeito placebo através de infecções falsas de doenças não relacionadas

Um grupo de médicos queria ver se as pessoas que sofriam de asma que fossem infectadas com amarelão iriam sentir alívio nos seus sintomas.
 Eles dividiram o grupo de doentes asmáticos em dois, infectaram um com ancilóstomo, e fizeram o segundo pensar que também tinha sido infectado.

O grupo que tinha realmente sido infectado viu uma melhora.
O segundo grupo, incrivelmente, também.
Isso demonstrou que as melhorias de ambos os grupos foram resultado do efeito placebo.
A maior parte do grupo que tinha sido infectado escolheu manter as infecções após terminar o estudo, por causa das vantagens percebidas.
 

4. Placebo tem um gêmeo malvado chamado de “nocebo”

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Foto: Google

Assim como as nossas expectativas sobre a eficácia de uma droga podem influenciar a nossa reação a um placebo, uma expectativa de efeitos colaterais pode levar-nos a experimentá-los também.
Isso tem se manifestado em uma infinidade de formas, às vezes extremas, e ficou conhecido como “nocebo”.

Um estudo notável documentou os efeitos do nocebo na Itália, onde pessoas com ou sem intolerância à lactose tomaram o que pensaram ser lactose (não era). 44% das pessoas com intolerância e 26% sem intolerância desenvolveram sintomas de desconforto gastrointestinal.
Como se ter diarreia e estômago sem motivo algum não fosse ruim o suficiente, imagine perder a fé em seu pênis normal por causa do que o seu médico lhe disse.
 O efeito nocebo lamentavelmente funciona em pessoas que tomam medicamentos reais, como foi revelado por um estudo realizado em homens que tomaram a droga finasterida para próstatas aumentadas.
 Metade foi informada pelo médico que disfunção erétil era um possível efeito colateral, e a outra metade não. Do grupo que ouviu sobre o efeito, 44% relataram disfunção erétil, em comparação com apenas 15% do grupo que não tinha sido informado.
Em outro estudo, um paciente participando de um teste para medicação antidepressiva engoliu 26 pílulas de placebo em uma tentativa de suicídio.
 Mesmo sendo completamente inofensivas, sua pressão arterial de alguma forma caiu perigosamente.

3. Cor e tamanho afetam o efeito placebo
 

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Foto: Google

Nossa percepção de quão bem funciona uma pílula muitas vezes determina o quão bem ela realmente acaba funcionando.

 Esta eficácia percebida é baseada em grande parte no tamanho, forma e cor da pílula.

Pesquisadores descobriram que pílulas de placebo amarelas são as mais eficazes no tratamento da depressão, enquanto pílulas vermelhas levam o paciente a ficar mais alerta e acordado.
 Comprimidos verdes ajudam a aliviar a ansiedade, enquanto pílulas brancas aliviam problemas estomacais, como úlceras.
Quanto mais pílulas de placebo as pessoas tomam, melhor, com as tomadas quatro vezes por dia sendo mais eficazes do que as tomadas duas vezes por dia.
Comprimidos que têm uma “marca” carimbada sobre eles também funcionam melhor do que pílulas que não têm nada escrito sobre elas.
 Parece que nós somos superficiais até quando se trata de medicamentos falsos.
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Foto: Google

2. Cirurgias placebo também são eficazes

Imagine sofrer uma lesão que exige cirurgia e ser submetido ao procedimento, o que resulta em um membro sem dor.
Agora imagine o médico lhe dizendo, um mês depois, que não reparou nada durante a cirurgia, apenas lhe cortou e lhe fez acreditar que um procedimento tinha ocorrido.

Isso é essencialmente o que vem acontecendo em testes médicos, e os resultados mostram que as cirurgias falsas podem ser tão eficazes quanto as reais.
 A melhor parte é, obviamente, que a cirurgia falsa é bem mais barata.

1. O efeito placebo ficou mais poderoso ao longo dos anos

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Foto: Google

O efeito placebo foi observado pela primeira vez no final de 1700, mas suas verdadeiras implicações fisiológicas não foram realmente compreendias até a década de 1970.

Ainda assim, parece que, quanto mais os médicos conduzem testes, mais poderoso o efeito placebo se torna.

Isso pode ser resultado de nosso condicionamento social.
 Humanos colocam muita fé em profissionais médicos.
Conforme a tecnologia médica melhora, a mortalidade diminui e a nossa fé na medicina se torna mais forte.
Tomamos conforto na rotina de ir ao médico, ser examinado, ir à farmácia e começar a tomar pílulas. Esperamos nos curar e, ao longo do tempo, essa expectativa tornou-se ainda mais pronunciada, conforme nossa fé na ciência se fortaleceu.
Na Idade Média, teria havido pouca razão para ter fé nos procedimentos médicos, já que a maioria das pessoas morria. Hoje, nossa confiança nas drogas só deve crescer.
Com isto, o efeito placebo cresce também.

   A ação de todo remédio depende da forma como o corpo e a mente agem. Todo remédio, portanto, tem seu grau de placebo.
 Pense comigo: a pessoa entra em um lugar onde há um mago que "vê o futuro" a partir da bola de cristal. O lugar é todo místico, o mago um esquisitão com ar de sabe tudo. Ele senta, faz gestos estranhos e fala palavras "mágicas". A pessoa se sente envolvida no clima... está criado o contexto de confiança, aceitação e expectativa positiva (ou negativa). 

Na medicina "moderna", o médico ostenta seus títulos, fala pomposo, pede inúmeros exames (úteis ou não), ou seja, cria-se um clima de que o médico é bom, atencioso, consciencioso. Tudo para gerar a confiança, aceitação e expectativa positiva. Se o médico não pedir muitos exames, o paciente se decepciona e desfaz o clima propício ao efeito placebo. (lembre sempre: o contexto é fundamental para aumentar a crença na mente de que algo bom vai acontecer.)

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