Boa noite ovelhinhas !
O Dia da Abolição da Escravatura é celebrado em 13 de maio no Brasil.
Esta data homenageia a Lei Áurea, sancionada em 13 de maio de 1888, a qual pôs fim à escravidão no Brasil. Quem assinou a lei da Abolição da Escravatura foi Dona Isabel, princesa imperial do Brasil.
Não
se trata de feriado nacional, sendo esta condição revogada através da
Lei nº 19.488, em 15 de dezembro de 1930, pelo ex-presidente Getúlio
Vargas.
O Brasil foi o último país livre da América a abolir totalmente a escravatura.
Normalmente, esta data é celebrada nas escolas e instituições de
ensino, com o intuito de reforçar a história da luta pela criminalização
da escravidão, uma prática considerada hedionda na contemporaneidade.
Infelizmente,
a discriminação racial ainda predomina em diversas camadas da sociedade
brasileira. Assim, o Dia da Abolição da Escravatura também serve como
um mecanismo de conscientização e educação para ajudar a erradicar
completamente qualquer tipo de preconceito racial.
Atualmente,
parte do movimento negro brasileiro contesta esta data e prefere
celebrar o dia 20 de novembro, data da morte de Zumbi dos Palmares, como
um dia de festa para os afrodescendentes.
História da Abolição da Escravatura no Brasil escravatura
foi prática comum no Brasil desde o período colonial até ao fim do
Império. A maior parte dos escravos era proveniente do continente
africano, mas uma parte da população indígena brasileira também foi
escravizada. Os escravos eram usados para todo tipo de trabalho, desde
os domésticos passando pela agricultura, mineração e pecuária.
A
Lei Áurea, que pretendia acabar de forma definitiva com a escravidão no
Brasil, foi precedida por uma série de outras leis, que foram começando a
libertar as pessoas escravizadas de forma gradual e sem indenização.
Estas leis retiraram os poderes da aristocracia rural, como a Lei Eusébio de Queirós (1850), a Lei do Ventre Livre (1871) e a Lei dos Sexagenários (1885).
A
Lei Áurea, que significou a Abolição da Escravatura, não foi
consensual, porque significou uma "crise nas lavouras" para os
latifundiários.
Dessa forma, à medida que as leis abolicionistas
eram promulgadas se estimulava a vinda de imigrante para trabalhar nos
cafezais brasileiros e assim suprir a mão de obra necessária.
Muito além da princesa Isabel, 6 brasileiros que lutaram pelo fim da escravidão no Brasil
Luís Gama, o ex-escravo que se tornou advogado.
Luís
Gonzaga Pinto da Gama nasceu em 1830, em Salvador, filho de mãe
africana livre e pai branco de origem portuguesa. Quando o menino tinha
quatro anos, sua mãe, Luísa, teria participado revolta dos Malês, na
Bahia, pelo fim da escravidão.
Uma reviravolta ocorreu quando Gama
tinha dez anos: ficou sob cuidados de um amigo do pai, que o vendeu
como escravo. O menino “embarcou livre em Salvador e desembarcou escravo
no Rio de Janeiro”, escreve a socióloga Angela Alonso no livro
Flores, Votos e Balas,
sobre o movimento abolicionista. Depois, foi levado para São Paulo,
onde trabalhou como escravo doméstico. “Aprendi a copeiro, sapateiro, a
lavar e a engomar roupa e a costurar”, escreveu o baiano.
Aos 17
anos, Gama aprendeu a ler e escrever com um estudante de direito. E
reivindicou sua liberdade ao seu proprietário, afinal, nascera livre,
livre era.
Em São Paulo, Gama se tornou rábula (advogado
autodidata, sem diploma) e criou uma nova forma de ativismo
abolicionista: entrava com ações na Justiça para libertar escravos.
Calcula-se que tenha ajudado a conseguir a liberdade de cerca de 500
pessoas.
Calcula-se que Luís Gama tenha ajudado a libertar cerca de 500 escravos (ACERVO BIBLIOTECA NACIONAL – BRASIL)
Gama
usava diversos argumentos para obter a alforria. O principal deles era
que os africanos trazidos ao Brasil depois de 1831 tinham sido
escravizados ilegalmente. Isso porque naquele ano foi assinado um
tratado de proibição do tráfico de escravos. Mais de 700 mil pessoas
tinham entrado no país nessas condições. Apenas em 1850 o tráfico de
escravos foi abolido definitivamente.
“As vozes dos abolicionistas
têm posto em relevo um fato altamente criminoso e assaz defendido pelas
nossas indignas autoridades. A maior parte dos escravos africanos (…)
foram importados depois da lei proibitiva do tráfico promulgada em
1831”, disse Gama na época.
O advogado ainda entrou com diversos
pedidos de habeas corpus para soltar escravos que estavam presos,
acusados, sobretudo, de fuga. Ainda trabalhou em ações de liberdade,
quando o escravo fazia um pedido judicial para comprar sua própria
alforria – o que passou a ser permitido em 1871, em um dos artigos da
Lei do Ventre Livre.
Luís Gama morreu em 1882, sem ver a abolição.
Seu funeral, em São Paulo, foi seguido por uma multidão. “Quanto
galgara Luís Gama, de ex-escravo a morto ilustre, em cujo funeral todas
as classes representavam-se. Comércio de porta fechada, bandeira a meio
mastro, de tempos em tempos, um discurso; nas sacadas, debruçavam-se
tapeçarias, como nas procissões da Semana Santa”, relata Alonso.
Na
hora do enterro, alguém gritou pedindo que a multidão jurasse sobre o
corpo de Gama que não deixaria morrer a ideia pela qual ele combatera. E
juraram todos.
Maria Tomásia Figueira Lima, a aristocrata que lutou para adiantar a abolição no Ceará.
Filha
de uma família tradicional de Sobral (CE), Maria Tomásia foi para
Fortaleza depois de se casar com o abolicionista Francisco de Paula de
Oliveira Lima. Na capital, tornou-se uma das principais articuladoras do
movimento que levou o Estado a decretar a libertação dos escravos
quatro anos antes da Lei Áurea.
Segundo o Dicionário de Mulheres
do Brasil, ela foi cofundadora e a primeira presidente da Sociedade das
Cearenses Libertadoras que, em 1882, reunia 22 mulheres de famílias
influentes para argumentar a favor da abolição.
Ao fim de sua
primeira reunião, elas mesmas assinaram 12 cartas de alforria e, em
seguida, conseguiram que senhores de engenho assinassem mais 72.
As
mulheres conseguiram, inclusive, o apoio financeiro do imperador Pedro
2º para a iniciativa. Juntamente com outras sociedades abolicionistas da
época, elas organizaram reuniões abertas com a população, promoviam a
libertação de escravos em municípios do interior do Ceará e publicavam
textos nos jornais pedindo a abolição em toda a província.
Maria
Tomásia estava presente na Assembleia Legislativa no dia 25 de março de
1884, quando foi realizado o ato oficial de libertação dos escravos do
Ceará, que deu força à campanha abolicionista no país.
O advogado
ainda entrou com diversos pedidos de habeas corpus para soltar escravos
que estavam presos, acusados, sobretudo, de fuga. Ainda trabalhou em
ações de liberdade, quando o escravo fazia um pedido judicial para
comprar sua própria alforria – o que passou a ser permitido em 1871, em
um dos artigos da Lei do Ventre Livre.
Luís Gama morreu em 1882,
sem ver a abolição. Seu funeral, em São Paulo, foi seguido por uma
multidão. “Quanto galgara Luís Gama, de ex-escravo a morto ilustre, em
cujo funeral todas as classes representavam-se. Comércio de porta
fechada, bandeira a meio mastro, de tempos em tempos, um discurso; nas
sacadas, debruçavam-se tapeçarias, como nas procissões da Semana Santa”,
relata Alonso.
Na hora do enterro, alguém gritou pedindo que a
multidão jurasse sobre o corpo de Gama que não deixaria morrer a ideia
pela qual ele combatera. E juraram todos.
Nessa
pintura da sessão parlamentar que aboliu a escravidão no Ceará, em
1884, é possível ver diversas mulheres entre os homens (ACERVO
BIBLIOTECA NACIONAL – BRASIL)
André Rebouças, o engenheiro que queria dar terras aos libertos.
André
Rebouças nasceu na Bahia, em 1838, em uma família negra, livre, e
incluída na sociedade imperial. Quando jovem, estudou engenharia e
começou a trabalhar na área. Foi responsável por diversas obras de
engenharia importantes no país, como a estrada de ferro que liga
Curitiba ao porto de Paranaguá. Conquistou posição social e respeito na
corte. A Avenida Rebouças, importante via em São Paulo, é uma homenagem a
André e a seu irmão Antonio, também engenheiro.
Em uma das obras
de que participou, outro engenheiro pediu que Rebouças libertasse o
escravo Chico, que era operário e tinha sido responsável pelos trabalhos
hidráulicos. “Foi quando sua atenção recaiu sobre o assunto”, escreve
Angela Alonso, também em
Flores, Votos e Balas. Chico foi, então, libertado.
“Sou
abolicionista de coração. Não me acusa a consciência ter deixado uma só
ocasião de fazer propaganda para a abolição dos escravos, e espero em
Deus não morrer sem ter dado ao meu país as mais exuberantes provas da
minha dedicação à santa causa da emancipação”, discursou certa vez
Rebouças, na presença do imperador Pedro 2º.
André Rebouças era adepto de uma reforma agrária que concedesse terras para os ex-escravos (Foto:MUSEU AFRO BRASIL)
Na
década de 1870, Rebouças se engajou na campanha pelo fim da escravidão.
Participou de diversas sociedades abolicionistas e acabou se tornando
um dos principais articuladores do movimento. Um de seus papéis foi
fazer lobby – uma ponte entre os abolicionistas da elite e as
instituições políticas, para quem executava obras de engenharia.
As
ideias de Rebouças incluíam não apenas o fim da escravidão. Ele
propunha que os libertos tivessem acesso à terra e a direitos, para
serem integrados, não marginalizados. “É preciso dar terra ao negro. A
escravidão é um crime. O latifúndio é uma atrocidade.
Não há
comunismo na minha nacionalização do solo. É pura e simplesmente
democracia rural”, proclamou Rebouças.
O engenheiro também se
opunha ao pagamento de indenização para os senhores de escravos em troca
da liberdade – para Rebouças, isso seria uma forma de validar que uma
pessoa fosse propriedade da outra.
Apoiador da monarquia e da
família real brasileira, Rebouças foi ainda um dos responsáveis pela
exaltação da Princesa Isabel como patrona da abolição.
Adelina, a charuteira que atuava como ‘espiã’.
Filha
bastarda e escrava do próprio pai, Adelina passou a vender charutos que
ele produzia nas ruas e estabelecimentos comerciais de São Luís (MA).
Suas datas de nascimento e morte não são conhecidas. Seu sobrenome,
também não.
Como escrava criada na casa grande, Adelina aprendeu a
ler e escrever. Trabalhando nas ruas, assistia a discursos de
abolicionistas e decidiu se envolver na causa.
Como
não há registros fotográficos de Adelina, a charuteira, ilustração foi
baseada em fotografias de escravas minas que viviam no Maranhão na época
(ANDRÉ VALENTE | BBC BRASIL)
De acordo com o
Dicionário da Escravidão Negra no Brasil,
de Clóvis Moura (Edusp), Adelina enviava à associação Clube dos Mortos –
que escondia escravos e promovia sua fuga – informações que conseguia
sobre ações policiais e estratégias dos escravistas.
Aos 17 anos, Adelina seria alforriada, segundo a promessa que seu senhor fez a sua mãe. Mas, segundo o
Dicionário, isso não aconteceu.
Dragão do Mar, o jangadeiro que se recusou a transportar escravos para os navios.
O
jangadeiro e prático (condutor de embarcações) Francisco José do
Nascimento (1839-1914), um homem pardo conhecido como Dragão do Mar, foi
membro do Movimento Abolicionista Cearense, um dos principais da
província, a primeira do Brasil a abolir a escravidão.
Em 1881, o
Dragão do Mar comandou, em Fortaleza, uma greve de jangadeiros que
transportavam os negros e negras escravizados para navios que iriam para
outros Estados do Nordeste e para o Sul do Brasil. O movimento
conseguiu paralisar o tráfico negreiro por alguns dias.
Francisco
José do Nascimento se recusou a transportar escravos das praias de
Fortaleza para navios negreiros (ANDRÉ VALENTE | BBC BRASIL)
Com o
comércio de escravizados impedido nas praias do Ceará, Nascimento foi
exonerado do cargo, segundo o registro de Clóvis Moura. E se tornou
símbolo da batalha pela libertação dos escravos.
Depois da
abolição, ele tornou-se Major Ajudante de Ordens do Secretário Geral do
Comando Superior da Guarda Nacional do Estado do Ceará e morreu como
primeiro-tenente honorário da Armada, em 1914.
Maria Firmina dos Reis, a primeira escritora abolicionista.
Romance
de Maria Firmina dos Reis é considerado o primeiro a trazer o ponto de
vista de personagens negros no Brasil escravocrata (Foto: ANDRÉ VALENTE |
BBC BRASIL)
A maranhense Maria Firmina (1825-1917) era negra e
livre, “filha bastarda”, mas formou-se professora primária e publicou,
em 1859, o que é considerado por alguns historiadores o primeiro romance
abolicionista do Brasil,
Úrsula. O livro conta a história de um
triângulo amoroso, mas três dos principais personagens são negros que
questionam o sistema escravocrata.
A escritora assinava o livro
apenas como “Uma maranhense”, um expediente comum entre mulheres da
época que se aventuravam no mercado editorial, e só agora começa a ser
descoberto pelas universidades, segundo a professora de literatura
brasileira da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Constância
Lima Duarte.
Maria Firmina também publicava contos, poemas e artigos sobre a escravidão em revistas de denúncia no Maranhão.
De acordo com o
Dicionário de Mulheres do Brasil: de 1500 Até a Atualidade (Ed.
Zahar), ela criou, aos 55 anos de idade, uma escola gratuita e mista
para crianças pobres, na qual lecionava. Maria Firmina morreu aos 92
anos, na casa de uma amiga que havia sido escrava.
|
Era para ter atenção sempre |
|
Mãos de um inocente pedindo um basta ! |
|
Nossas lágrimas, o suor, o sangue, os orgãos, os sentimentos são iguais irmãos brancos |
|
Na urna se ganha a liberdade |
|
Outrora para manter-se vivo a pessoa se cala |
|
Ela assinou a liberdade e o povo vota, e colhe escravidão |
“Comediantes” e programas de televisão, adoram usar a “liberdade de expressão” como pretexto para
promover racismo e tantas outras opressões (machismo, xenofobia,
trans/homofobia).
O grande problema é que em maior parte dos
casos, a liberdade de expressão vem acompanhada de discursos de ódio e
crimes previstos em lei.
Mas eu tenho amigos negros.
Essa é uma das desculpas mais famosas utilizadas por pessoas não
negras para validar suas atitudes racistas, sejam elas qual forem.
O
que essas pessoas precisam entender, é que o amigo negro não serve de
passe livre para validar seja lá qual for a atitude racista que você
tenha cometido, e que elas são 100% responsáveis por aquilo que dizem ou
fazem.
Eu não enxergo cores, enxergo seres humanos.
Você pode até acreditar que “não ver cor” é algo positivo, o problema
é que quase sempre, as mesmas pessoas que não enxergam cores também não
percebem quando estão sendo racistas. Não enxergar cor em uma sociedade
é um privilégio reservado para aqueles que não são constantemente
vistos e julgados com olhar diferenciado/seletivo em ambientes não
periféricos.
Não há nada de errado em reconhecer que somos sim diferentes.
Muito
pelo contrário: enxergar diferenças nos permite reconhecer que
justamente por não sermos iguais é que temos diferentes tratamentos
socialmente.
Em outras palavras, se fazer de cego não isenta você de ser racista.
Nem todo branco é racista.
É a forma mais utilizada de transformar uma discussão sobre racismo
de modo geral em uma discussão pessoal sobre um único indivíduo.
O
que estas pessoas normalmente não entendem é que quando falamos sobre
desigualdade estrutural e racismo institucional, estamos fazendo
referência ao sistema que dá privilégio à pessoas não de modo único, mas
universal.
Mas eu sou branco e também sofro racismo, me chamavam de branquelo quando eu era criança.
Ser branco já te privou de entrar em algum ambiente?
Ser branco já fez com que o seu salário fosse menor comparado a outras pessoas com o mesmo nível hierárquico que o seu?
Ser branco já fez alguém questionar a sua credibilidade intelectual, somente pelo fato de ser quem você é?
Ser branco já fez alguém questionar o seu caráter, novamente, por ser quem você é?
Ser branco já fez com que você se sentisse desconfortável em determinados ambientes pois você era “muito branco para estar ali?”
Ser branco já fez você perder uma vaga de emprego, só por você ser branco?
Ser branco já fez o segurança do shopping seguir você em todas as lojas, por você parecer “suspeito” demais?
Ser
branco já fez você temer pela vida dos seus filhos pois a qualquer
momento um grupo de extremo racismo contra brancos poderia o perseguir
na rua e o espancar até a morte por ele ser branco demais?
Ser
branco já fez com que tudo aquilo que te atingisse negativamente desde o
berço fosse levado como vitimismo por outras pessoas negras, e só fosse
levado a sério quando um negro dissesse que você está certo em se
sentir ofendido?
Se você respondeu NÃO em 2 ou mais perguntas, você comprovou que racismo reverso não existe.
Racismo
e preconceito são duas coisas completamente distintas, racismo é um
sistema de poderes que como proposto nas questões acima, priva negros de
terem direitos iguais socialmente.
Já preconceito NÃO.
Negros são os piores racistas.
Vocês nunca serão respeitados se forem tão agressivos.
Esse pretexto vem sempre seguido de nomes como Martin Luther King, a
carta que racistas adoram usar quando percebem que já não possuem mais
argumentos válidos (nunca possuem) e para tentar descredibilizar o
negro, os chamam de violento, agressivo e revanchista.
O mês da consciência negra existe justamente para celebrar a morte de um
dos maiores símbolos de resistência e luta contra o sistema
escravocrata. O mês de novembro é famoso por levantar questionamentos
absurdos acerca da celebração do povo preto (lê se recalque, ódio e
racismo enrustido). O mais intrigante é que estas pessoas normalmente
pregam o discurso de que somos todos iguais, mas nunca questionam a
ausência de negros em ambientes de destaque, universidades, histórias,
televisão e etc.
Por que não tem dia da consciência humana?
Somos todos:
#Somostodos quando se trata de falar das cotas para negros?
E quando ocorre crimes contra negros por apenas suspeita, ocorre a morte chamam de fatalidade? Ou aquela criança, adolescente sofrendo discriminação por seu cabelo ou tom de pele, para ser respeitado precisa ter dinheiro ou os pais terem cargo importante, será que todos somos irmãos imagem e semelhança do criador porque até as religiões nos separa ?
Hoje tudo em dia é racismo, eu hein…”
O racismo sempre existiu, a diferença é que hoje em dia negros estão
se posicionando contra qualquer atitude antes entendida como senso de
humor. Se você percebeu que agora nenhuma das suas “piadinhas” tem
graça, a não ser quando está cercado de racistas reacionários iguais a
você, significa que quem precisa se tratar urgentemente é você.
(Leia o caso da atriz branca, Luana Piovanni hostilizando os ataques racistas contra a Taís Araújo)
http://www.correio24horas.com.br/single-entretenimento/noticia/luana-piovani-alfineta-tais-araujo-apos-comentarios-racistas-na-internet/?cHash=6db24178076aa5bf8f43f542bbf5a77e
Não odiamos ninguém, apenas nos recusamos a ficar calados e compactuar
amavelmente com pessoas que insistem em perpetuar qualquer tipo de
opressão que possa atingir as nossas vidas negativamente, com a intenção
de nos fazer crer que vivemos em uma democracia racial, afinal, de boas
intenções o inferno tá cheio.
Porque escolhemos governantes ou patrões, "chefes" racistas ?
Gostaria de respostas concretas e com prova de que é correto manter os grilhões sobre nossos pensamentos , escrita e fala ?