quinta-feira, 15 de novembro de 2018

A borboleta azul: a lenda japonesa que nos ensina a sermos responsáveis pelos nossos atos. The Blue Butterfly: The Japanese legend that teaches us to be responsible for our actions.

Boa noite ovelhinhas, viva a metamorfose diária !



Não conheço ninguém que não goste de lendas.
A curiosidade é inata ao ser humano e queremos sempre saber como acabam estas histórias.
Muitos gostam deste tipo de história porque têm uma mensagem ou um ensinamento e porque são contadas como verdadeiras, apesar de serem poucas as que realmente aconteceram.
 Por outro lado, são histórias misteriosas e poucas vezes se sabe qual a sua origem.
Em relação à lenda da borboleta azul, diz-se que há muitos anos um homem ficou viúvo e com duas filhas a seu cargo.
As duas garotas eram extremamente curiosas, inteligentes e tinham sempre vontade de aprender e conhecer coisas novas. E estavam sempre a fazer perguntas ao pai para satisfazer a sua fome de conhecimento. Por vezes, pai conseguia responder-lhes sabiamente, mas muitas vezes não conseguia dar às filhas uma resposta que satisfizesse as pequenas.
Vendo a inquietude das garotas, decidiu enviá-las de férias para conviver e aprender com um sábio, o qual vivia no alto de um monte.
 E realmente o sábio era capaz de responder a todas as perguntas que as pequenas lhe colocavam.

lenda japonesa


No entanto, as duas irmãs decidiram tentar “trocar as voltas” ao sábio, para ver melhor a sua sabedoria. Uma noite, ambas começaram a pensar num plano: fazer uma pergunta ao sábio que ele não fosse capaz de responder.
– Como podemos enganar o sábio?
 Que pergunta podemos fazer-lhe que ele não seja capaz de responder?
 – Perguntou a irmã mais nova à mais velha.
– Espera aqui, já te vou mostrar – disse a mais velha.
A irmã mais velha saiu para o monte e regressou após uma hora, trazendo uma coisa escondida.
– O que tens aí?
 – Perguntou a irmã mais nova. E a irmã mais velha mostrou-lhe uma bela borboleta azul.
– Que beleza! O que vais fazer com ela?
– Esta vai ser a nossa arma para fazer uma pergunta ao mestre.
Vamos procurá-lo e eu vou esconder esta borboleta na minha mão.
 Então vou-lhe perguntar se a borboleta que está na minha mão está viva ou morta.
 Se ele responder que está viva, aperto a mão e mato-a. Se responder que está morta, deixo a borboleta sair a voar. Portanto, diga ele o que disser, a sua resposta será sempre errada.
Aceitando a proposta da irmã mais velha, as garotas foram então procurar o sábio.
– Sábio, disse a garota mais velha .
– Podia dizer-nos se a borboleta que tenho na mão está viva ou morta?
Ao que o sábio, com um sorriso respondeu: “Depende de ti, ela está nas tuas mãos”.
Esta lenda japonesa lembra-nos que somos responsáveis pelas nossas próprias acções e pelas suas consequências.
Todos os dias ouço muitas pessoas a culpar os outros sobre as coisas que não gostam na sua própria vida, ou que estão permanentemente a ver defeitos nos outros quando o mal está neles próprios.
Somos responsáveis pelos nossos actos porque podemos escolher e temos sempre múltiplas opções e o caminho que tomamos é um entre tantos outros.
Pensas o mesmo?

Gostaste desta lenda?









segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Momento mágico , parabéns para todos nos , nove meses de blog. Magical moment, congratulations to all of us, nine months of blog.


 Boa noite ovelhinhas, nove meses , nem acredito!

 Parabéns para todos nós , se não fossem vocês o blog , não seria mágico !


 Eu não poderia deixar passar em branco esse momento !
 Gostaria de agradecer a Deus e todos vocês por tudo.
Hoje meu coração manda que eu expresse por palavras toda gratidão que diariamente sinto por ter vocês em minha vida.
Então eu agradeço, por tudo!
Por me seguir , por compartilharem , por torcerem , por se emocionarem , por tudo !
Pelo apoio incondicional, pelos comentários sábios, pelo carinho ,reconhecimento, eu agradeço.

Pelo fato de vocês existirem , mudou minha vida, e por eu poder contar com o apoio, amizade e companhia de cada um , eu  mil vezes agradeço.
 É um privilégio contar com vocês !

Confie...
 As coisas acontecem na hora certa.
Exatamente quando devem acontecer.
Momentos felizes, louve a Deus!
Momentos difíceis, busque a Deus!
Momentos silenciosos, adore a Deus!
Momentos dolorosos, confie em Deus!
Cada momento, agradeça a Deus.

Que vocês sejam abençoados pelo Pai a cada dia; lutem para ser diferentes, lutem para ser um  ser humano melhorado, mude as sementes para mudar os frutos que iram colher.
 Em vossas vidas não percam o foco, confie em Deus ,e agradeça a Ele a cada dia de vida!

























sábado, 10 de novembro de 2018

A Origem da Árvore, de Natal. The Origin of the Tree, Christmas.

Vamos de curiosidade ovelhinhas !

Será que vai ter Natal no Brasil ?
Muitas brigas por causa de política , um tal de ,ele sim , ele não, quase fico louca risos.  


O costume de enfeitar árvores é mais antigo que o próprio Natal. 
Já antes de Cristo praticamente todas as culturas e religiões pagãs usavam enfeites em árvores para celebrarem a fertilidade da natureza.
Os romanos adornavam as árvores em honra de Saturno, que era o seu Deus da agricultura.
No Egito era hábito, no solstício de Inverno, trazerem ramos verdes para dentro das suas casas, como forma de celebrarem a vitória da vida sobre a morte.
Os druidas Celtas, em épocas festivas, decoravam os carvalhos com maçãs douradas.
Os primeiros registros da  adoção da árvore de Natal pelo cristianismo surgem do norte da Europa no começo do século XVI, embora tudo indique que por essa altura já era uma tradição vinda da época medieval, pois há registros de “Árvores de Natal” na Lituânia cerca do ano de 1510.
No antigo calendário cristão, o dia 24 de Dezembro era dedicado a Adão e Eva e a sua  história costumava ser encenada nas igrejas. Como representação do paraíso era usada uma árvore carregada de frutos.
Os cristãos ganharam então o hábito de montarem essa alegoria em suas casas com árvores que, com o passar dos tempos, foram ficando cada vez mais decoradas: as estrelas simbolizando a Estrela de Belém, as velas simbolizando a luz de Cristo e as rosas em homenagem à Virgem Maria.
Durante os séculos XVII e XVIII este hábito tornou-se tão popular entre os povos germânicos, que estes atribuíram a criação da árvore de Natal ao seu congênere Martins Luther, (Martinho Lutero em português), fundador do protestantismo. Reza a lenda germânica que Lutero ao passear durante uma noite limpa pela floresta, observou o efeito das estrelas no topo das árvores e trouxe essa imagem para a sua família na forma de uma árvore com uma estrela no topo e decorada com velas.
Mas foi só durante o século XIX que a árvore de Natal se começou a difundir pelo resto do mundo, muito graças à contribuição da monarquia britânica. O príncipe Alberto, o marido de origem alemã da rainha Vitória, montou uma Árvore de Natal no palácio real britânico. Foi então tirada uma fotografia da família real junto à árvore, fotografia essa que foi publicada na revista “Illustrator London News”, no Natal de 1846.

http://origemdascoisas.coml /Príncipe Alberto e família junto à Árvore de Natal no palácio real britânico - (Natal de 1846).



No entanto, como o uso de árvores adornadas tem origem pagã, a adoção da Árvore de Natal foi muito mais rápida nos países nórdicos e no mundo anglo-saxônico.
Já nos países católicos, como Portugal, a Árvore de Natal foi ganhando aceitação muito lentamente, pois a tradição de Natal eram os presépios, como única decoração da sua celebração.
Só a partir de meados do século XX é que a Árvore de Natal começou a ser mais aceite em Portugal, já que antes dessa altura era pouco popular nas cidades e completamente ignorada nas zonas rurais.
Mas o tempo não parou e o costume começou a enraizar-se ao ponto de, atualmente, já fazer parte da tradição natalícia portuguesa.

Selecionei algumas , espero que gostem .