O Último Poema
Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Manuel Bandeira Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
Ah o amor!
Que seja correspondido ou desencontrado!
Que seja alegre ou amargurado.
Que seja real ou virtual.
Que seja longo ou breve.
Que seja humano ou animal.
Que seja saudável, que ama não fere!
Se já possui o seu que zele!
As vezez alguém lê uma poesia, um poema, uma prosa ou um verso.
E não consegue sentir o tamanho do sentimento ou descontentamento que ela expressa !
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