"Viva la Vida" (pronúncia em espanhol: Biβa la 'βida, é uma canção da banda inglesa de rock alternativo Coldplay.
Foi escrita por todos os membros da banda para seu quarto álbum, Viva la Vida or Death and All His Friends de 2008.
No álbum, a letra da canção segue diretamente para a próxima faixa do álbum, "Violet Hill".
Viva la Vida significa "Ter uma vida longa" em espanhol.
Por outro lado, muitas pessoas indicam que a pintura que dá nome à música é de Frida Kahlo e se chama exatamente "Viva la Vida".
A letra da canção contém referências históricas e religiosas, e a faixa é construída em torno de uma seção de cordas se repetindo com um fundo de percussão.
A canção foi apresentada no episódio "Million Dollar Maybe" na 21ª temporada da série Os Simpsons.
A canção foi lançada em 12 de junho de 2008 como o segundo single do álbum, estreando para o sucesso crítico e comercial.
"Viva la Vida" atingiu o topo da UK Singles Chart e da Billboard Hot 100, tornando-se o primeiro single da banda a atingir o primeiro lugar no Reino Unido e nos Estados Unidos.
A canção venceu o prêmio de Canção do Ano no 51º Grammy Awards em 2009.
Se tornou a sexta canção com mais downloads digitais pagos, atingindo a marca de 4 milhões.
Agora vamos falar de Frida Kahlo e conhecer sua história.
VIVA LA VIDA!
"Viver
não é esperar a tempestade passar...é aprender como dançar na chuva, é
buscar o que a vida pode oferecer, mesmo podendo se machucar, mas é a
única forma de viver intensamente.".
"VIVA LA VIDA"
Frida Kahlo
Quando
pequena, algumas obras de arte me impressionavam pelas cores e
temáticas. Umas lindas, outras bonitas, outras ainda, sem beleza
alguma. Não faziam sentido para mim e transmitiam angústia. Pensava
serem escuras demais ou com personagens saídos de filmes de horror.
Imaginava que não poderiam ser tão valorizadas por não terem certo
padrão de estética que julgava ser o mais adequado. Criança pensa muita
coisa desta natureza. Os desenhos precisam ter flores, sóis, muitas
cores e transmitir alegria. Então uma obra de arte, automaticamente
deveria ter tais requisitos também.
O tempo passou!
Então, mais
tarde, vem a compreensão da arte como expressão de muitos sentimentos
que não precisam ser exclusivamente pessoais, nem sempre bons, bonitos e
alegres. Que angústias, guerras, sofrimentos, lamentos, injustiças e
tantos outros sentimentos podem ser transformados em belas produções
artísticas. O conceito de belo que reside na máxima aproximação do
artista com o seu público. Alguns conseguem ser extremamente vicerais a
ponto de nos transmitirem também sensações, talvez as mesmas que
sentiam no exato instante de sua criação. É claro que isto não
é possível em sua integralidade, depende muito de colocar-se no cenário
da pintura. É também um exercício sentir uma obra em sua totalidade.
Frida
Kahlo me impressionou muito com suas obras, quase sempre expressando
sofrimentos terríveis e dores sentidas na carne explicitamente.
Quando
conheci sua história é que percebi quanta energia e força existia
dentro daquela pequena mulher, aparentemente frágil. A sua perseverança
diante dos fatos desconcertantes de sua vida, principalmente após o
acidente de ônibus que dilascerou sua coluna.
"Árvore da Esperança"
Frida Kahlo - 1946
Mesmo
fadada a conviver com suas cicatrizes visíveis e invisíveis, retratou
com beleza seu cotidiano aflorando em suas obras suas dores, medos e
também seus amores e alegrias. Seu casamento conturbado com Diego Rivera
- artista muralista sempre envolvido em conflitos políticos, na época
levantando uma bandeira contra a supremacia norte-americana - foi a
avalanche mais intensa de emoções que Frida viveu e retratou. Sua
gangorra emocional entre o amor, as sequelas do acidente e as
consequências deste em sua vida. as intensas dores que sentia, a perda
lenta dos movimentos e tendo de injetar morfina para o alívio de seu
tormento, quase a transformaram em mártir.
Confinada
em sua cama e imóvel, usando um espelho para observar-se, criou
verdadeiras preciosidades. André Breton disse uma vez que Frida era uma
ótima surrealista, mas ela retrucou dizendo:
“Pensam que sou surrealista, mas não sou.
Nunca pintei sonhos. Pinto a minha própria realidade.”
O filme "FRIDA" retrata de forma bem romanceada a trajetória desta grande mulher!
Quando
hoje recebi a mensagem do topo desta postagem, imediatamente associei à
Frida! A vida é sempre cheia de todo tipo de emoções, escolher vivê-la
intensamente é se propor a ser feliz. E ser feliz é um estado de
espírito constante que independe do fator externo. Não é um estar feliz!
É muito diferente! E é por isso que VIVA LA VIDA pode ser a cada
instante uma inspiração.
Frida Kahlo
Magdalena
Carmen Frieda Kahlo y Calderón, conhecida mundialmente apenas como
Frida Kahlo, nasceu no dia 06 de julho de 1907 na cidade de Coyoacán no
México.
No ano de 1913, com
apenas seis anos, Frida Kahlo contraiu uma doença chamada poliomielite, e
foi ai que começou uma série de doenças graves na vida da pintora.
Em
razão desta doença, o pé de Frida fica lesionado e por isso levou o
apelido de Frida perna de pau. E a partir daí começou a usar calças e
depois, longas e rodadas saias, que vieram a ser sua marca registrada.
Entre
os anos de 1922 e 1925 começou a freqüentar a Escola Nacional
Preparatória do Distrito Federal do México e assiste aulas de desenho e
modelagem.
Em 1925, aos 18 anos de idade, aprende a técnica da gravura com Fernando Fernandez.
Um
tempo depois, sofreu outro acidente muito grave. Um bonde no qual
estava viajando, bateu com outro trem e o pára-choque de um dos veículos
perfurou as costas de Frida, e atravessou sua pélvis e saiu por sua
vagina.
"A coluna partida"
Frida Kahlo
Este acidente gravíssimo a
deixou de cama durante meses e usando coletes ortopédicos de vários
tipos, tamanhos e materiais diferentes.
Ela inclusive chegou a pintar um
deles.
A tela foi intitulada como A Coluna Partida.
Imagina-se que por
causa deste acidente que Frida começou a pintar.
Ela pegou uma caixa de
tintas que pertenciam ao seu pai, e com um cavalete adaptado à cama
pintou algumas telas, e ai foi onde tudo começou.
Em
1928 Kahlo entrou para o Partido Comunista Mexicano, e lá conheceu o
muralista e desenhista Diego Rivera, com quem se casa no ano seguinte.
As obras de Frida sempre foram bastante coloridas, e com muita
influencia mexicana.
Muito fortes, mostravam momentos de dor, perdas e
morte.
Entre 1930 e 1933 passa a
maior parte do tempo em NYC e Detroit com Diego Rivera.
E entre os anos
de 1937 e 1939, Leon Trotski, vive em sua casa em Coyoacán.
O
casamento de Frida com Rivera era turbulento, os dois tinham
temperamento forte e casos extraconjugais.
Frida era bissexual e esteve
relacionada com Trotski depois de se separar de Diego.
Diego aceitava os
relacionamentos dela com mulheres, mas com homens não aceitava.
Mais tarde, Frida descobre que Rivera mantinha um relacionamento com sua irmã mais nova,
Christina, que teve seis filhos. Os dois separam-se, mas em 1940 voltam novamente.
O
segundo casamento foi tão turbulento quanto o primeiro.
Embora tenha
engravidado mais de uma vez, Frida nunca teve filho, pois os perdia na
hora de tê-los devido as seqüelas dos acidentes que teve ao longo da
vida.
Depois de algumas
tentativas de suicídio com facas e martelos, em 13 de julho de 1954,
Frida Kahlo, que havia contraído uma forte pneumonia, foi encontrada
morta.
Em seu atestado de óbito registra embolia pulmonar como causa
mortis.
Mas ninguém descarta que a verdadeira causa foi overdose de
remédios, que pode ter sido acidental ou não.
Frida deixou como última anotação em seu diário a frase: “Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca regressar”. Frida.
Pesquisadores
com base na autópsia da pintora acreditam ter sido envenenada por uma
das amantes de seu marido.
E Diego Rivera descreveu em sua
auto -biografia que o dia da morte da mulher como o mais trágico de sua
vida.
Quatro anos após sua morte,
a casa onde Frida nasceu, conhecida como La Casa Azul, casa onde seus
pais viviam, transformou-se em um Museu, chamado Museu Frida Kahlo, no
qual possui obras, objetos inéditos, roupas, fotos, livros e vestidos da
pintora.
Frida Kahlo expôs em Galerias como a Renón et Colle de Paris, deu aulas e teve exposições em sua homenagem.
Muitos
de seus trabalhos fizeram um enorme sucesso.
Obras como Retrato de
minha irmã Christina, 1928 Auto -Retrato em um vestido de veludo 1926
Retrato de Miguel N.Lira (1927) entre outros. Texto biográfico de Pilar Guillon.
Virou moda , inspirou ,e inspira sempre.
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