quarta-feira, 2 de maio de 2018

Fim de noite, no largo do Paissandu tem mobilização e solidariedade. End of the night, in the Largo do Paissandu there is mobilization and solidarity.

Graças a Deus em meio fatalidades existem seres humanos que se importam com o próximo !

 
Pelo menos 150 pessoas passaram a noite no largo do Paissandu, no centro de São Paulo, após o desabamento do antigo prédio da Polícia Federal que funcionava como ocupação. Entre os acampados há tanto moradores do edifício como moradores em situação de rua.
Ao longo da madrugada, uma equipe da Smads (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social) ficou no local para cadastrar e encaminhar aqueles que manifestassem interesse em ir para abrigos. Vans chegaram e saíram ao longo da madrugada com antigos moradores e pessoas em situação de rua.

Segundo a SMADS, entre 19h de terça (1º) e 7h desta quarta (2), 42 pessoas foram para abrigos, sendo 41 para o abrigo Prates -além de seis crianças- e outro para o abrigo Pedroso.

 Por volta das 3h, cinco pessoas de uma hamburgueria da região do M'Boi Mirim (zona sul) distribuíram 170 sanduíches para as pessoas que estão na praça.

"Vimos as pessoas na praça por meio da mídia e resolvemos ajudar de alguma forma", comentou Caroline Gomes, que é proprietária da lanchonete com o marido, Dagoberto Freire. "Fazemos o que está ao nosso alcance", comentou.

O ator congolês Tresor Muteba, que já viveu em ocupações, articula uma intervenção teatral no largo do Paissandu como forma de mostrar apoio e homenagear os moradores do prédio que desabou, tanto brasileiros como migrantes internacionais.

"Há migrantes e brasileiros vivem em ocupações. O que aconteceu aqui foi muito forte e não conseguíamos ajudar. Quero homenagear essas pessoas. E muitos migrantes são acolhidos primeiramente pelas ocupações".

Em torno de 25% dos moradores da ocupação eram de outras nacionalidades - Bolívia, Peru, Nigéria, Haiti, República Democrática do Congo e Filipinas, segundo moradores e pessoas que conheciam a ocupação.

Acidente doméstico é principal hipótese de incêndio em prédio em São Paulo.

Um acidente doméstico, causado pela explosão de um botijão de gás ou de uma panela de pressão, é a principal hipótese para o incêndio ocorrido na madrugada de ontem (1º) no edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou, no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo.
A principal linha de investigação foi revelada hoje (2) pelo secretário de Segurança Público do Estado, Mágino Alves. "A primeira linha de investigação é que foi provavelmente um acidente doméstico. É o que se fala até agora. Uma briga de casal também ocorreu. Mas parece que também ocorreu um acidente doméstico. Parece que uma explosão de botijão ou de uma panela de pressão. Isso vai ser apurado no seu devido tempo”, disse Mágino.
Deus tenha misericórdia espero que encontre sobreviventes eu creio.



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